no ano maior de que há memória, com 366 dias e... um segundo, em vez de ficarmos todos milionários, entramos numa das maiores crises financeiras de sempre.
mas tivemos noção de como um simples segundo pode ajudar as pessoas a esquecer a crise, depois de terem gasto umas quantas horas dos últimos dias a falar dele. e não se esqueçam de acertar o relógio à hora certa: atrasem-no um segundo das 23:59:59 para as 23:59:58 e não noutra altura
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
sábado, 27 de dezembro de 2008
Sócrates e a Liberdade
EM CONSEQUÊNCIA DA REVOLUÇÃO DE 1974, criou raízes entre nós a ideia de que qualquer forma de autoridade era fascista. Nem mais, nem menos. Um professor na escola exigia silêncio e cumprimento dos deveres? Fascista! Um engenheiro dava instruções precisas aos trabalhadores no estaleiro? Fascista! Um médico determinava procedimentos específicos no bloco operatório? Fascista! Até os pais que exerciam as suas funções educativas em casa eram tratados de fascistas.
Pode parecer caricatura, mas essas tontices tiveram uma vida longa e inspiraram decisões, legislação e comportamentos públicos. Durante anos, sob a designação de diálogo democrático, a hesitação e o adiamento foram sendo cultivados, enquanto a autoridade ia sendo posta em causa. Na escola, muito especialmente, a autoridade do professor foi quase totalmente destruída.
EM TRAÇO GROSSO, esta moda tinha como princípio a liberdade. Os denunciadores dos 'fascistas' faziam-no por causa da liberdade. Os demolidores da autoridade agiam em nome da liberdade. Sabemos que isso era aparência: muitos condenavam a autoridade dos outros, nunca a sua própria; ou defendiam a sua liberdade, jamais a dos outros. Mas enfim, a liberdade foi o santo e a senha da nova sociedade e das novas culturas. Como é costume com os excessos, toda a gente deixou de prestar atenção aos que, uma vez por outra, apareciam a defender a liberdade ou a denunciar formas abusivas de autoridade. A tal ponto que os candidatos a déspota começaram a sentir que era fácil atentar, aqui e ali, contra a liberdade: a capacidade de reacção da população estava no mais baixo.
EM TRAÇO GROSSO, esta moda tinha como princípio a liberdade. Os denunciadores dos 'fascistas' faziam-no por causa da liberdade. Os demolidores da autoridade agiam em nome da liberdade. Sabemos que isso era aparência: muitos condenavam a autoridade dos outros, nunca a sua própria; ou defendiam a sua liberdade, jamais a dos outros. Mas enfim, a liberdade foi o santo e a senha da nova sociedade e das novas culturas. Como é costume com os excessos, toda a gente deixou de prestar atenção aos que, uma vez por outra, apareciam a defender a liberdade ou a denunciar formas abusivas de autoridade. A tal ponto que os candidatos a déspota começaram a sentir que era fácil atentar, aqui e ali, contra a liberdade: a capacidade de reacção da população estava no mais baixo.
POR ISSO SINTO INCÓMODO em vir discutir, em 2008, a questão da liberdade. Mas a verdade é que os últimos tempos têm revelado factos e tendências já mais do que simplesmente preocupantes. As causas desta evolução estão, umas, na vida internacional, outras na Europa, mas a maior parte residem no nosso país. Foram tomadas medidas e decisões que limitam injustificadamente a liberdade dos indivíduos. A expressão de opiniões e de crenças está hoje mais limitada do que há dez anos. A vigilância do Estado sobre os cidadãos é colossal e reforça-se. A acumulação, nas mãos do Estado, de informações sobre as pessoas e a vida privada cresce e organiza-se. O registo e o exame dos telefonemas, da correspondência e da navegação na Internet são legais e ilimitados. Por causa do fisco, do controlo pessoal e das despesas com a saúde, condiciona-se a vida de toda a população e tornam-se obrigatórios padrões de comportamento individual.
O CATÁLOGO É ENORME. De fora, chegam ameaças sem conta e que reduzem efectivamente as liberdades e os direitos dos indivíduos. A Al Qaeda, por exemplo, acaba de condicionar a vida de parte do continente africano, de uma organização europeia, de milhares de desportistas e de centenas de milhares de adeptos. Por causa das regulações do tráfego aéreo, as viagens de avião transformaram-se em rituais de humilhação e desconforto atentatórios da dignidade humana. Da União Europeia chegam, todos os dias, centenas de páginas de novas regulações e directivas que, sob a capa das melhores intenções do mundo, interferem com a vida privada e limitam as liberdades. Também da Europa nos veio esta extraordinária conspiração dos governos com o fim de evitar os referendos nacionais ao novo tratado da União.
MAS NEM É PRECISO IR LÁ FORA. A vida portuguesa oferece exemplos todos os dias. A nova lei de controlo do tráfego telefónico permite escutar e guardar os dados técnicos (origem e destino) de todos os telefonemas durante pelo menos um ano. Os novos modelos de bilhete de identidade e de carta de condução, com acumulação de dados pessoais e registos históricos, são meios intrusivos. A vídeovigilância, sem limites de situações, de espaços e de tempo, é um claro abuso. A repressão e as represálias exercidas sobre funcionários são já publicamente conhecidas e geralmente temidas A politização dos serviços de informação e a sua dependência directa da Presidência do Conselho de Ministros revela as intenções e os apetites do Primeiro-ministro. A interdição de partidos com menos de 5.000 militantes inscritos e a necessidade de os partidos enviarem ao Estado a lista nominal dos seus membros é um acto de prepotência. A pesada mão do governo agiu na Caixa Geral de Depósitos e no Banco Comercial Português com intuitos evidentes de submeter essas empresas e de, através delas, condicionar os capitalistas, obrigando-os a gestos amistosos. A retirada dos nomes dos santos de centenas de escolas (e quem sabe se também, depois, de instituições, cidades e localidades) é um acto ridículo de fundamentalismo intolerante. As interferências do governo nos serviços de rádio e televisão, públicos ou privados, assim como na "comunicação social' em geral, sucedem-se. A legislação sobre a segurança alimentar e a actuação da ASAE ultrapassaram todos os limites imagináveis da decência e do respeito pelas pessoas. A lei contra o tabaco está destituída de qualquer equilíbrio e reduz a liberdade.
NÃO SEI SE SÓCRATES É FASCISTA. Não me parece, mas, sinceramente, não sei. De qualquer modo, o importante não está aí. O que ele não suporta é a independência dos outros, das pessoas, das organizações, das empresas ou das instituições. Não tolera ser contrariado, nem admite que se pense de modo diferente daquele que organizou com as suas poderosas agências de intoxicação a que chama de comunicação. No seu ideal de vida, todos seriam submetidos ao Regime Disciplinar da Função Pública, revisto e reforçado pelo seu governo. O Primeiro-ministro José Sócrates é a mais séria ameaça contra a liberdade, contra autonomia das iniciativas privadas e contra a independência pessoal que Portugal conheceu nas últimas três décadas.
TEMOS DE RECONHECER: tão inquietante quanto esta tendência insaciável para o despotismo e a concentração de poder é a falta de reacção dos cidadãos. A passividade de tanta gente. Será anestesia? Resignação? Acordo?
Só se for medo...
António Barreto, in "Público"
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
Resultado da primeira sondagem (2)
Já recebemos os parabéns de representantes de várias nações, pelas condições de democraticidade em que foram feitas. Entre elas estão:
Republica do Zimbabue, Republica Central Africana, Republica de Tanganica, Reino da Arabia Saudita, Republica Popular Democrática da Coreia do Norte,Republica Bolivariana da Venezuela,Republica Popular Democrática do Laos, Republica de Angola , Republica Popular da China, Republica Islamica do Irão e Republica Arabe da Siria. Ficamos especialmente comovidos com José Eduardo dos Santos, que nos disse e cito: "Vocês são a estrela, que mais brilha no grande firmamento democrático e revolucionário!" A ele lhe agradecemos.
Assim se cala quem, com vis mentiras, nos acusou de falsificar as sondagens.
Resultado da primeira sondagem
A comissão eleitoral tinha á disposição, dois métodos de contagem dos votos:
O método numero um também chamado de método “Little Adolph”, e o método “Fat Yosef”.
Pelo método “Little Adolph”, os resultados eram os seguintes
Rodrigo Lobo d’Ávila - 84%
Aquele gajo que nos congressos, fica sentado lá atrás, sempre a mandar vir, e que ninguém parece saber o nome - 12%
Diogo Feio- 0%
João Ribeirinho Soares-0.4%
Antonio Pires de Lima-0%
André Barbosa-0.4%
Pedro Moutinho-0%
Ana Ines Vilela-0.4%
José Miguel Guimarães-1.8%
João Almeida-0%
Manuel Aranha-0.5 %
Beatriz S. Carneiro-0.3%
O CDS não vai ter mais nenhum líder-0.2 %
Pelo Método “Fat Yosef”:
Aquele gajo que nos congressos, fica sentado lá atrás, sempre a mandar vir, e que ninguém parece saber o nome - 96%
Rodrigo Lobo d’Ávila - 4 %
Diogo Feio- 0%
João Ribeirinho Soares-1. 0%
Antonio Pires de Lima-0%
André Barbosa-0.0%
Pedro Moutinho-0%
Ana Ines Vilela-0.1%
José Miguel Guimarães-1.2%
João Almeida-0%
Manuel Aranha-1.2 %
Beatriz S. Carneiro-0.3%
O CDS não vai ter mais nenhum líder-0.2 %
Ter em atenção que nestes contagens não se contam, os votos nulos. De facto muitos honestos cidadãos (45%), ultrajados pela vilania de André Barbosa, escreveram nos boletins de voto frases de ordem tais como:
“O Barbosa é fascista!”
“Barbosa para a Sibéria!!”
“O Barbosa é um inimigo do povo!”
“O Barbosa cheira mal dos pés!”
Após cuidada deliberação o comité nacional de eleições resolveu escolher a segunda contagem.
Ladies and gentlemen, the next president of CDS is: Aquele gajo que nos congressos, fica sentado lá atrás, sempre a mandar vir, e que ninguém parece saber o nome.
Caderno
Sondagens seculares
domingo, 21 de dezembro de 2008
Proclamação:
Faz-se saber, a quem por vil demagogia e por porca propaganda, tenta aproveitar-se da ingenuidade do pobre povo, que o Novo Século não é uma República Democrática. É antes uma Republica Oligárquica, não se pretendendo com esta , a manutenção dos privilégios de alguns. A forma oligárquica de governo antes visa:
1) Permitir um governo mais eficiente da Republica.
2) Proteger o bom povo de si próprio.
Como é comum aos sistemas oligárquicos, há cidadãos que possuem maior poder de voto que outros. Neste caso o cidadão, da Res Publica Novum Saeculum, com mais poder de voto, é aquele que é o primeiro servo, ou Primus inter Pares da mesma Republica.
P.S.: Também compete ao “Primus inter Pares”, a contagem dos votos, não se submetendo esta ás regras clássicas da matemática; antes e unicamente ás da sua imaginação.
sábado, 20 de dezembro de 2008
Viva a coerência!!!!
"Contentores em fila aqui? Sem problema, cartazes de partidos políticos é que nem pensar"
Se calhar a escolha foi má, se calhar tinha que ser um cartaz com mais uma promessa socialista!!!!
Se calhar a escolha foi má, se calhar tinha que ser um cartaz com mais uma promessa socialista!!!!
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
Com inimigos destes… (ainda sobre o CDS)
Para os contestatários de Portas que agora se preparam para sair, um dos argumentos é o facto de o CDS estar a reduzir-se a “um partido unipessoal, de um único pensamento e de uma única atitude, onde se discutem pessoas e não ideias”. Não deixa, portanto, de ser irónico que aqueles que dizem ter um pensamento diferente, uma atitude distinta e ideias alternativas, sejam os primeiros a abandonar o barco e a dar condições a Paulo Portas para manter o estilo de que dizem discordar.
É a Azia!!!!!!
Quando a Azia ataca nada melhor do que kompensan ( passe a publicidade)
Com votos de melhoras ao nosso amigo do Nortadas
5 minutos de fama!
Quer José Paulo de Carvalho, quer Luis Mota Campos, sobre a debandada que vai no CDS/PP, parecem querer demonstrar o que os move na política. Convocar uma conferência de imprensa para anunciar a entrega dos seus cartões de militante é, além de infantil, de uma mesquinhez gritante. Se a estratégia passava por beliscar a imagem de Paulo Portas, então, foi muito mal pensada e, diga-se, pouco inteligente. No fundo, o grande prejudicado com todo este folclore é um, somente um, ou seja, o CDS/PP. É o Partido que vai pagar os erros de Militantes que dão preferência à “praça pública” em detrimento dos órgãos competentes. É tão evidente que custa perceber como há quem não compreenda isto.Mesmo eu, que sempre fui, e continuo a ser, contra as Directas, não ponho em causa o resultado extraordinário (95%) de Paulo Portas. Argumentar que estamos perante algo que se assemelha a uma votação Norte – Coreana é, além de falso, pouco sério e, atrevo-me a dizer, irresponsável. Em bom rigor, JPC e LMC sabem que Paulo Portas é intelectualmente mais forte. Daí terem optado pelo ataque pessoal. E é exactamente neste ponto que falham. Não concordar com o Líder do Partido (ou a sua equipa) parece-me uma situação normal, principalmente no CDS (que abrange várias tendências). Agora, é por e para isso que existem Conselhos Nacionais e Congressos Nacionais. São o palco para os Militantes discordarem e exporem os seus pensamentos. Não é preciso berrar, nem, muito menos, montar um circo (de 5ª categoria, por sinal) para dizer umas quantas atrocidades. É lamentável que no meio de todo este cenário estejam presentes pessoas que assumem, ou assumiram, altos cargos da Nação – a estas é exigível muito mais responsabilidade. Com a agravante que JPC ao não abandonar a bancada parlamentar está, novamente, a prejudicar o CDS. E, mais uma vez, a meu ver, demonstra ser pouco inteligente a nível de estratégia politica. No fundo, a imagem que fica na opinião pública é que JPC é um “agarrado à cadeira”. Mas, quanto a isso, é um problema que só ele (e a sua consciência, já agora) pode resolver.
É triste, aliás, muito triste, quando vemos Militantes de saída, até porque a quantidade não abunda. Contudo, a meu ver, não é menos verdade que só faz falta quem cá está.
Caderno
CDS/PP
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Má poesia
Apesar de ser deputado desde 1975, não deixa de ser estranho que só nos anos mais recentes Manuel Alegre nos venha dando a conhecer uma verdadeira existência política. O segundo plano em que Alegre se mantinha parecia motivado por um desígnio maior e mais condizente com os seus talentos: a poesia. Mas, misturando ambos, poesia e política, Alegre não se sai muito bem. E para isso basta dar uma vista de olhos às propostas inscritas no discurso feito no fórum das esquerdas.
Manuel Alegre não conseguir rimar despesa pública com controlo do défice. Não tem como fazer o ritmo bater certo nos versos sobre segurança social, educação e saúde na grande ode à política de ajudas sociais. Juntar “pleno emprego” e “bom emprego” é falsear uma rima. O “reconhecimento do direito à água como um direito humano” parece um verso vazio. Realçar a importância de “políticas públicas para as cidades” e “a defesa da qualidade de vida e o combate à especulação imobiliária” tem-se mostrado um paradoxo em Portugal. And so on…
Na verdade, a teoria de protesto da esquerda romântica de Alegre não cabe na métrica da esquerda prática do PS, o seu partido. A importância que Alegre quer ter não rima com os mais de trinta anos a viver sob a sombra do jogo democrático refastelado em inércia e inconsequência.
Em política, nem os bons poemas são solução. Muito menos os de Manuel Alegre.
Manuel Alegre não conseguir rimar despesa pública com controlo do défice. Não tem como fazer o ritmo bater certo nos versos sobre segurança social, educação e saúde na grande ode à política de ajudas sociais. Juntar “pleno emprego” e “bom emprego” é falsear uma rima. O “reconhecimento do direito à água como um direito humano” parece um verso vazio. Realçar a importância de “políticas públicas para as cidades” e “a defesa da qualidade de vida e o combate à especulação imobiliária” tem-se mostrado um paradoxo em Portugal. And so on…
Na verdade, a teoria de protesto da esquerda romântica de Alegre não cabe na métrica da esquerda prática do PS, o seu partido. A importância que Alegre quer ter não rima com os mais de trinta anos a viver sob a sombra do jogo democrático refastelado em inércia e inconsequência.
Em política, nem os bons poemas são solução. Muito menos os de Manuel Alegre.
Época de saldos
Gabriel Silva, no Blasfémias:
Dinheiro grátis. Não importa onde seja torrado, desde que se gaste. Gastar, gastar, gastar. Depois, quando for para pagar a dívida, não se preocupe, arranja-se mais um «bailoutszinho» ou uma «garantia» qualquer.
Os verdadeiros custos finais
Os ataques de Mumbai vieram a abalar a Índia. Durante três dias o mundo assistiu em suspenso, enquanto 28 terroristas tornaram aquela que já foi conhecida como a pérola do oriente, num feroz campo de batalha. Resultado final: 188 mortos e 294 feridos.
Contudo as consequências ameaçam não ficar por aqui: o facto dos atentados, terem sido planeados no Paquistão ameaçam levar a uma escalada de tensões, que destabilizará não só as duas grandes potencias da zona, mas também a zona do Indo-Kush (zona entre o Paquistão e Afeganistão). Isto constitui um grande problema para a NATO, e um grande desafio para Obama, e ameaçando-se tornar um poço de areias movediças muito mais perigoso que o Iraque.
De facto esta região nunca foi muito favorável para potenciais ocidentais.
Primeiro chegou Alexandre o Grande. O até aí invencível exército macedónio, que tinha esmagado as poderosas cidades-estado gregas (Atenas e Tebas), e o temível Império Persa, como se não passassem de meros insectos, encontrou um rival á altura: as tribos da bactria (actual afeganistão). As falanges eram demasiado lentas para um adversário que não arriscava o combate corpo a corpo. A sua cavalaria pesada (os famosos "Companheiros do Rei", assim chamada por ser formada pelos amigos de infância de Alexandre), não se conseguia a adaptar ao terreno incrivelmente montanhoso. Durante anos a guerra foi um impasse, um amontoado de massacres, guerras de guerrilha, e de contra-subversão. Por fim com uma política que misturava uma rede habilidosamente tecida de alianças (Alexandre, o homem que se dizia filho de Zeus até se casou com uma filha dum humilde chefe tribal), misturada com uma crueldade implacável conseguiu dar á região uma aparente embora temporária estabilidade. Isto permitiu a Alexandre, continuar a sua expansão entrando na Índia onde enfrentou o poderoso exercito do rei Porus de Punjab ( que tinha 200 elefantes de guerra). Conta-se que a batalha foi tão terrível, que após esta ter sido ganha, o exercito macedónio recusou-se a avançar mais um passo que fosse para oriente, começando assim a longa retirada para ocidente.
Durante 1700 anos , esta região (India, Paquistão e Afeganistão) esteve, sem ver exercitos ocidentais. Contudo tudo isso iria mudar com a chegada de Vasco da Gama e dos Portugueses a Calecute. A principio a coisa correu mal para os portugueses: chegados de biblia numa mão para impor o catolicismo, e com a outra a pedir especiarias (o equivalente renascentista a “tomem lá a democracia, agora dêem-nos o petróleo”), não fomos bem recebidos. Contudo Afonso de Albuquerque mudaria essa politica, misturando uma hábil politica diplomática e de alianças (que visava explorar as varias rivalidades que existiam), com uma estratégia de rebentar (sim a historia dos brandos costumes é um mito) a tiro de canhão toda a gente que tivesse contra os lusos (mais tarde conhecida por politica de canhoneira, e tão bem utilizada pelos nossos sucessores ingleses na zona). Esta estratégia permitiu aos portugueses manterem um dominio relativamente firme na costa, mas no entanto, a ausência de homens e meios levou a que só roçassem a superfície do subcontinente.
Mais tarde entrando por Bombaim (Mumbai), chegam os ingleses, que utilizando, uma estratégia semelhante á nossa, aliada a uma muito maior abundancia de meios e recursos, conseguiram dominar todo o subcontinente. No entanto nem Inglaterra nem a Russia (sua rival pelo dominio da Asia) conseguem dominar o Afeganistão, e sofrem constantemente com as incursões dos seus habitantes. Com vista a controla-los e mantê-los fracos, Inglaterra adopta uma estratégia de invasão arruinadora de tanto em tanto tempo.
Por fim no final da década de 70 a URSS invade e ocupa o Afeganistão, sob a bandeira “libertadora” do comunismo. Mais uma vez a guerra é infrutífera, dolorosa, e sem fim á vista. O invencível exército vermelho, que tinha esmagado a poderosa Wehrmacht, seria derrotado por um grupo de mujahedin, que em vez de usarem tanques ou Helicópteros de ataque (como os primeiros), como veículos, utilizavam mulas, sendo estes armados via Paquistão.
Hoje encontra-se lá a NATO, liderada pelos USA. A democracia, tal como antes o Comunismo e o Cristianismo (na India), foi brutalmente rejeitada ( para espanto do “homus ocidentalis”), por um povo que não se identifica com ela, não a quer, e a acha maligna e decadente. Controlando pouco mais que as cidades, os exércitos aliados tem-se sentido cada vez mais acossados e perseguidos. A revolta alastra por todo o país, e as forças da NATO, são cada vez mais empurradas para dentro das suas fortalezas, apenas ousando saír em colunas grandes, que pela sua dimensão e lentidão não conseguem enfrentar as forças Talibã.
Com o crescimento das tensões entre os dois gigantes vizinhos (Paquistão e Índia) a situação ameaça agravar-se: O Paquistão prepara-se para deslocar as divisões que se encontram na fronteira com o Afeganistão (zona de influencia Talibã), para a fronteira com a Índia, dando assim uma ainda maior folga aos Talibã. Tudo isto leva a prever um aquecimento do teatro de guerra, já de si bastante quente.
Se Obama quiser saír do Afeganistão deixando uma mínima aparência de ordem (ganhar é impossível), terá que mudar completamente a estratégia americana: terá que aumentar o numero de homens e de meios, terá que fazer alianças (não só a nível nacional mas principalmente a nível local), terá que fazer pactos com o Diabo, engolir sapos, explorar as varias rivalidades tribais e religiosas, desenvolver económica e socialmente a região. Mais que isso terá que ter em conta que a guerra contra os Talibã não se passa só pelo Afeganistão. Passa também pela Índia e o Paquistão, e para ganhar no primeiro terá que garantir a cooperação e sossego do segundo e do terceiro.
Seja qual for o resultado final, os custos serão enormes: destruição, caos, pilhagem, colapso económico, mortos, (militares e civis), amputados (física e psicologicamente), perdas de entes queridos (amigos, irmãos, filhos, pais, amantes), deixando esta guerra (a par da do Iraque) tal como a guerra do Vietnam, uma feia cicatriz na sociedade americana. “São as fortes necessidades de um grande império. Antes possuir apenas um quintalejo, com uma vaca para o leite e dois pés de alface para as merendas de Verão…(…)”*
*Eça de Queirós á cerca da estratégia inglesa (e dos seus custos humanos) para o Afeganistão.
Também publicado aqui.
Caderno
Afeganistão,
India,
Paquistão,
Politica Internacional
CULTURA À DIREITA 0.3
Esta Sexta/Sábado/Domingo um evento a não perder organizado pela cpc JP Porto
Inauguração Sexta 22.00
Inauguração Sexta 22.00
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Adivinha
Quem é aquela que a mãe se desfilia e ela não?
Pista - ta a espera de ser acessora do novo deputado não inscrito.
Pista - ta a espera de ser acessora do novo deputado não inscrito.
Parva!!!!
Acho curioso que na parva poll de quem será o proximo presidente do CDS, nomes como Nuno Melo, Luis Pedro Mota Soares tenham sido esquecidos, ou não.....
Guia de Arquitectura Porto e Norte...0.7
Dois edifícios de habitação e comércio muito ao gosto da nova linguagem moderna que se vinha importando de fora, o funcionalismo assim como as novas teorias de corbusier vingavam. No edifício Parnaso a sábia combinação de materiais locais como o azulejo em conjugação com as novas formas de habitar como a distribuição em galeria e elevação do edifício do terreno por meio de pilotis. No bloco de Cristo rei é de salientar a caixa de escadas como volume autónomo, mais uma vez o uso de pilotis no rés do chão, a distribuição em galeria e novas formas de habitar em duplex. As casas de Matosinhos de Álvaro Siza ainda um jovem estudante que desenhou estas 4 casas como se uma escultura se tratasse...O tratamento do pormenor já aqui se torna evidente assim como o controlo da luz e da forma do edifício de uma maneira muito plástica e poética.
24- Edifício Parnaso - Porto / Parnaso Building / José Carlos Loureiro 1954-1956
24- Edifício Parnaso - Porto / Parnaso Building / José Carlos Loureiro 1954-1956
22- Bloco Cristo Rei - Porto/ Cristo rei Buliding / Francisco Pereira de Castro 1953
Também publicado em http://fdeprumo.blogspot.com/
Caderno
Guia de Arquitectura
Direitos Humanos, Guantánamo e outros destinos.
Celebraram-se há dias (10 de Dezembro) os sessenta anos da Declaração Universal dos Direitos do Homem (DUDH).
Começo por afirmar que, tal Convenção de Direito Internacional tem motivos históricos intimamente ligados aos actos de barbárie que revoltaram a consciência da Humanidade durante a Segunda Guerra Mundial e, neste sentido, esta deve ser entendida a essa luz: como um documento que positiva o direito natural, feito em grande parte pelo mundo ocidental (tal como a Carta da Organização das Nações Unidas - ONU) contra os próprios fantasmas da nossa civilização.
Digamos que a permanente despreocupação e o completo desinteresse pelo Homem enquanto factor fulcral de qualquer equação política mundial, personificada por certos Homens tem levado ao actual estado de coisas. Desde o nascimento de uma nova ordem internacional (aquando da queda do Muro de Berlin) que a economia de mercado se tem tornado cada vez mais global permitindo passivamente o crescente aumento do mercado de armas (i)legal arrastando certos países (nomeadamente em África) para guerras intermináveis, além da probreza extrema. Questões: Será ético e/ou moral um Mundo que propagandeia um documento como a DUDH e assiste calma e serenamente, na "sede do poder", a todo este cenário apocalíptico? Será ético e/ou moral um Mundo que assiste a esta "geografia da fome" sem nada fazer?
Tudo acima (des)escrito serviu para chegar à questão de Guantánamo: por um lado, vemos (e bem!) o recente eleito Presidente dos Estados Unidos da América (EUA) afirmar que pretende fechar a "prisão" em causa; por outro lado, assistimos ao ainda Vice-presidente dos EUA, Dick Cheney, vir defender Guantánamo bem como as suas práticas de tortura e interrogatório. Questão: Não será algo "esquizofrénico" alguém com responsabilidades no Governo dos EUA dizer-se democrático e humanista, vindo ao mesmo tempo defender acérrimamente Guantánamo? Enfim.
É ainda de referir que Luís Amado declarou que Portugal poderá receber prisioneiros de Guantánamo. Contudo, nem o fim de Guantánamo, nem a libertação dos seus ainda 250 prisioneiros poderá acontecer sem qualquer tipo de responsabilização dos Estados e dos Indivíduos enquanto sujeitos de Direito Internacional. Neste sentido entendo que Portugal só deve acolher detidos de Guantánamo se estes forem julgados em Tribunais Civis nos termos do Direito Internacional; se forem absolvidos; se não puderem regressar ao seu País de origem por, nesse caso, poderem sofrer pena de morte ou pena tão grave quanto a que estavam sujeitos em Guantánamo; ou ainda, em caso de pedido de asilo a Portugal (de acordo com a Lei de Asilo Portuguesa).
Em suma, caso a libertação ocorra sem julgamento dos prisioneiros de Guantánamo, tal representará a admissão implícita pelos EUA de que mantiveram detidos, durante anos, vários seres humanos, sem culpa formada e em condições desumanas, típicas de um campo de concentração, violando os Direitos Humanos e todas as Normas Internacionais aplicáveis.
Nem Guerra entre povos nem paz entre classes (2)
Sempre adorei literatura russa: Tolstoi, Dostoievski, Thekhov, Soljenitsin, todos eles entram no firmamento da literatura universal. O que mais aprecio nestes escritores é acima de tudo a capacidade de compreenderem a natureza humana, a intemporalidade, e a permanente actualidade das suas obras. Acabei agora de ler o "Agosto de 1914" de Soljenitsin e deparei-me com este excerto (ver a imagem em cima) que poderia ser aplicado na actualidade e no nosso país. Basicamente diz quem é que devia mandar nesta treta toda!!!
Nem Guerra entre povos nem paz entre classes
Estes videos de "Bird and Fortune", dão uma explicação alternativa sobre as razões da crise da recente crise financeira: basicamente a culpa é dessa malvada raça que são os economistas!!Agora a sério: a crise vista pelo o requinte do humor inglês. Vale a pena.
Mais aqui.
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Guia de Arquitectura Porto e Norte...0.6
Depois de um período de ausência...o guia de arquitectura volta, hoje obras da década de 50. A casa Maria Borges uma habitação do genial Viana de Lima onde o international style e a linguagem moderna são explícitos, não esquecendo o luxo do seu interior, uma vaga lembrança da villa muller de Loos, por fora austera e crua, por dentro nobre e faustosa. Um equipamento já icónico na cidade do Porto, o pavilhão dos desportos ou palácio de cristal um edifício com o brilhantismo de um desenho arrojado que veio coroar os jardins do palácio. Por fim um conjunto residencial, o bairro de Ramalde, uma das primeiras obras de Távora onde este nos transmite os ensinamentos da carta de Atenas assim como as linguagens modernas do habitar.
21- Casa Maria Borges - Porto / Maria Borges house / Viana de Lima 1951
21- Casa Maria Borges - Porto / Maria Borges house / Viana de Lima 1951
Caderno
Guia de Arquitectura
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Um post que vai deixar alguns em êxtase
Parabéns Manoel de Oliveira! Parece que os seus grandes admiradores que escrevem neste blog se esqueceram do seu aniversário. Mais uma vez parabéns!
Caderno
Arte Manoel de Oliveira
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
Apontamentos de Economia..
Aqui fica a crónica publicada no diário económico de Domingos Amaral sobre o monstro da armadilha da liquidez...
Por favor ignorem (como eu faço todas as quartas-feiras) que o homem é director duma dessas revistas q dão dicas aos homens de como impressionar mulheres ou coisa do género..
Caderno
little princess teaching the mob
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
CDS-PP . Passado,Presente e Futuro
Meus caros quero lançar aqui o desafio sobre o nosso partido, o que foi , o que é e o que poderá ser no futuro ?
O CDS é detentor da memoria de um ministro da defesa que foi assassinado (o outro foi só a boleia),para nós o dia da Liberdade é o 25 de Novembro , estivemos contra a C.R.P, não somos revisionistas da Historia, mas facto é que a nossa mensagem não chega ao coração dos portugueses .
Será que temos que refundar o partido? Será necessário mudar a carta de princípios do partido?Será que um partido onde engloba Democratas-Cristãos, Conservadores e Liberais é ambicioso demais para este recanto a beira-mar plantado?
Pergunto-me o que nos falta?
O CDS é detentor da memoria de um ministro da defesa que foi assassinado (o outro foi só a boleia),para nós o dia da Liberdade é o 25 de Novembro , estivemos contra a C.R.P, não somos revisionistas da Historia, mas facto é que a nossa mensagem não chega ao coração dos portugueses .
Será que temos que refundar o partido? Será necessário mudar a carta de princípios do partido?Será que um partido onde engloba Democratas-Cristãos, Conservadores e Liberais é ambicioso demais para este recanto a beira-mar plantado?
Pergunto-me o que nos falta?
... e já agora
Em jeito de continuação do post do Zémis, e para melhorar ainda mais um bocado a imagem que se tem dos políticos, neste caso do PSD, o antigo líder parlamentar da bancada desse partido, Guilherme Silva, veio há pouco sugerir que os plenários na Assembleia da República se realizem apenas às terças, quartas e quintas-feiras, no sentido de «evitar as faltas dos deputados», segundo diz ele.
Já não bastava ter dito isto, continuou ainda (e com muita lata, diga-se de passagem), afirmando que os deputados estão deslocados de casa e que as faltas à sexta-feira indicam que os parlamentares regressam às suas famílias mais cedo. Pensei eu imediatamente:" Coitadinhos dos deputados...". Não é senão quando ouço a frase que remata o discurso de Guilherme Silva: «É preciso não esquecer esta componente humana, uma vez que o Parlamento tem deputados de todo o país». Perante tamanho descaramento, caí no chão, não aguentando de tanto rir...
No entanto, mesmo no chão, caído, não deixei de ter um ouvido sempre à "cóca", a ver se apanhava a desculpa para também não se trabalhar à segunda-feira. Imaginava eu que teria mais razões para continuar a rir e desta vez com ainda mais força.
Mas enganei-me. Acabou logo aí a notícia.
domingo, 7 de dezembro de 2008
Vergonhoso...
Na passada sexta-feira estivemos perto de ver um acontecimento histórico na Assembleia da República: o CDS-PP propôs a suspenção da polémica avaliação dos professores...e seis deputados do PS votaram a favor dessa proposta, tendo um sétimo optado pela abstenção!! Resultado matemático: mesmo com maioria absoluta no parlamento, o PS esteve muito perto de levar uma enorme chicotada psicológica, já que a maioria socialista que rejeitou a proposta era composta por 101 deputados, e o total de deputados da oposição é de 109.
No entanto, tal não sucedeu. Porquê? porque 35 deputados da oposição não compareceram sequer no hemiciclo (sendo que 28 eram do PSD!!). Assim se vê o afinco com que o maior partido da oposição luta contra a sua descida nas intenções de voto. É assim que se vê o sentido de responsabilidade destas pessoas que não têm um mínimo de vergonha na cara e que não mostram sequer um pouco de respeito por quem as elegeu.
Enfim, este é o estado da Democracia em Portugal...
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Obras públicas e criação de emprego
A ideia de baixar impostos, reduzir a despesa pública ou libertar a economia do peso do Estado nunca se afiguram, para o poder político, como boas soluções para uma animação económica. Em vez disso, recorre-se a outras iniciativas como o apelo às obras públicas. Mas se a obra pública é algo que emana da necessidade inequívoca em relação a determinada estrutura, por parte da maioria dos contribuintes – que a pagam –, então justificar a sua construção com a necessidade de criação de emprego, por exemplo, é subverter a ideia de partida. Normalmente, a desculpa da criação de emprego aparece para esconder a duvidosa utilidade da construção de determinado empreendimento.
Mais do que isso, acreditar que os empregos criados pelas obras públicas representam um aumento linear no número de pessoas empregadas é falsa. O dinheiro dos contribuintes gasto para criar um emprego no âmbito das obras públicas, é dinheiro que deixa de ser utilizado para gerar emprego noutra área qualquer. Bastiat explica isso muito bem.
Esse tal princípio muito em voga de que a obra pública, bem como a intervenção do Estado sob outras formas, é boa para a criação de emprego, acaba por ser disseminada pela totalidade das forças políticas quando recorrentemente colocam o ónus do aumento ou diminuição do emprego directamente do lado do Estado. Assim, quando a oposição acusa o governo de ser o culpado da alta taxa de desemprego e o governo promete criar um determinado número de empregos, a ideia keynesiana de que o Estado é um dos principais motores da criação de emprego ganha força. Legitimam-se, dessa forma, as obras públicas como prática não só aceitável como inevitável, em vez de se lembrar que o dever do Estado não é ser um agente activo, mas antes tornar-se passivo, dando mais liberdade de movimentos às empresas, elas sim, parte importante quando se trata de impulsionar a economia.
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Também publicado aqui.
Mais do que isso, acreditar que os empregos criados pelas obras públicas representam um aumento linear no número de pessoas empregadas é falsa. O dinheiro dos contribuintes gasto para criar um emprego no âmbito das obras públicas, é dinheiro que deixa de ser utilizado para gerar emprego noutra área qualquer. Bastiat explica isso muito bem.
Esse tal princípio muito em voga de que a obra pública, bem como a intervenção do Estado sob outras formas, é boa para a criação de emprego, acaba por ser disseminada pela totalidade das forças políticas quando recorrentemente colocam o ónus do aumento ou diminuição do emprego directamente do lado do Estado. Assim, quando a oposição acusa o governo de ser o culpado da alta taxa de desemprego e o governo promete criar um determinado número de empregos, a ideia keynesiana de que o Estado é um dos principais motores da criação de emprego ganha força. Legitimam-se, dessa forma, as obras públicas como prática não só aceitável como inevitável, em vez de se lembrar que o dever do Estado não é ser um agente activo, mas antes tornar-se passivo, dando mais liberdade de movimentos às empresas, elas sim, parte importante quando se trata de impulsionar a economia.
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