O Braga sagrou-se campeão da Taça Intertoto, ao apurar-se para os oitavos-de-final da Taça UEFA. Tal sucedeu porque, das onze equipas que tiveram acesso a esta última através da Taça Intertoto, o Braga foi aquela que mais longe chegou na UEFA.
Os minhotos tornam-se assim a quarta equipa Portuguesa (e a única, além dos três grandes!!!) a vencer um troféu internacional oficial!
Parabéns!
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
Proyeto gran simio
também muito engraçado é o "no animal testing". já se encontra numa série de caixas e pacotes com o desenho de um lindo coelhinho e estas palavras escritas. só se põe uma pergunta: se não testam em ratinhos e cães e gatos, testam em quê?
não será por acaso em pessoas? mas isso aí já não tem mal, o importante é reconhecer direitos aos bichos, porque é politicamente incorrecto dizer que somos superiores a eles e temos pleno direito de decisão sobre eles, ou até que somos iguais. a merda deste mundo são os homens, que até são quem polui e causa o aquecimento global.
o problema está em estes "verdes" serem considerados pessoas iguais às outras, o que só lhes vem dar razão, porque de facto, dada semelhante amostra, a diferença entre humanos e animais não será assim tanta...
não será por acaso em pessoas? mas isso aí já não tem mal, o importante é reconhecer direitos aos bichos, porque é politicamente incorrecto dizer que somos superiores a eles e temos pleno direito de decisão sobre eles, ou até que somos iguais. a merda deste mundo são os homens, que até são quem polui e causa o aquecimento global.
o problema está em estes "verdes" serem considerados pessoas iguais às outras, o que só lhes vem dar razão, porque de facto, dada semelhante amostra, a diferença entre humanos e animais não será assim tanta...
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
Causas Fracturantes
Parece que esta coisa das causas fracturantes (assim como a “Revolução Permanente” de Trotsky) não tem fim: em Espanha, depois da gloriosa vitoria para a evolução social e espiritual do ser humano que foi a legalização dos casamentos homossexuais, poderíamos pensar que as corajosas forças “humanistas” descansariam um pouco enquanto saboreassem os frutos da vitoria; Mas não: tal como para o exercito vermelho dos anos 20 ( para quem o Socialismo não conhecia fronteiras) , estes nossos amigos das causas fracturantes parecem não conhecer limites...pelo menos do ridículo: o seu novo estandarte é agora o “Proyecto Gran Simio” (ou no caso da versão mais internacionalista Great Ape Project). Este projecto , que ja tá a ser discutido pelo governo espanhol (não fosse Zapatero um feroz anti-obscurantista), pretende dar aos Chimpazes certos direitos básicos como o direito á vida, o direito á liberdade individual (só podendo os macacoides ser presos no caso de cometerem um crime e após o devido processo legal), e por fim a proibição de tortura. Sendo todos estes pontos extremamente ridículos, não me deixam de fascinar os últimos dois: como seria um julgamento do macaco? Ele seria interrogado? Como? Utilizaríamos um interprete (possivelmente um tipo dos verdes)? Ou os interrogadores e o respeitável símio comunicariam através de linguagem gestual? E no caso da proibição de tortura: mas para quê? Para obter uma confissão do símio? Imaginemos a cena: um oficial de uniforme negro e com um sotaque carregado nos rs, e um chimpazé atado a uma cadeira e com um candeeiro apontado á cara. Diz o oficial: “Anda lá trrraidor!!! Onde guarrdaste ás banánás??” responde o intimidado chimpanzé: “Ugagagagagaga”.
Dizem os defensores do projecto gran symio, que o que separa o homem do Chimpanzé é apenas 0.5% do nosso DNA. Visto isto vejo-me obrigado a apoia-los; e porque não ir mais longe? Porque não acabar com a barreira entre as espécies: permitir casamentos inter-espécies, acesso a cargos públicos cargos privados, e mesmo aprovar medidas de discriminação posivita, como cotas em todas as instituições, para os macacos? Se calhar até fariam um melhor trabalho que a nossa classe liderante... Parafraseando (incorrectamente) o grande João da Ega: “Dado os nossos politicos serem tão inteligentes, se calhar está na altura de pormos os burros (leia-se macacos) a mandar”.
Ao diabo com a dignidade e superioridade do ser humano!!! Somos todos iguais!!! A nova fronteira da luta revolucionaria é dar a igualdade aos macacoides!!! Depois virá a igualdade entre todos os mamíferos; depois a igualdade entre mamíferos e repteis... e isto continuará até sermos iguais a uma amiba.
E enquanto nós a reles populaça, discutimos todas estas inuteis "causas fracturantes", a nossa classe dirigente esfrega as mãos de contente: afinal há que manter a gentalha distraída (mas a este ponto voltarei depois).
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
Frase do Dia
"- O que penso sobre o aborto?!...
- Considero-o um péssimo 1º Ministro e está a governar muito mal o País."
Alberto João Jardim
- Considero-o um péssimo 1º Ministro e está a governar muito mal o País."
Alberto João Jardim
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
Pinóquio*
"Uma criança de seis anos, de nome Mariana, disse a Sócrates que gostava do seu Magalhães." (Via 31 da Armada)
Já o Tomás, no outro dia, estava muito revoltado e dizia que "o Sócrates" era um mentiroso. Discordâncias políticas à parte, disse-lhe que "o Sócrates" era o Primeiro Ministro e como tal merecia mais respeito. No entanto, e face às trapalhadas que geralmente envolvem o senhor, perguntei ao Tomás porque razão ele dizia aquilo com tamanha convicção. (Seria o Freeport? A licenciatura? Os 150.000 postos de trabalho? A baixa dos impostos?). Respondeu-me, então, ele, do alto do dogmatismo dos seus 8 anos: "Porque prometeu-me um Magalhães e não me deu! Se eu o encontrasse dizia-lhe: «Não podes ser Primeiro-Ministro porque mentiste às crianças»".
E assim desarmou-me... se todos os Portugueses fossem como o Tomás, queria ver onde parava a maioria absoluta!
______________________________
* Ou as várias versões da história do Magalhães.
Caderno
Magalhães,
pinóquio,
pinto de sousa
Tudo bons rapazes
Cada vez que é publicado um relatório internacional e independente eu, como portuguesa, sinto-me enganada. Desta vez é o relatório sobre segurança da ONU (organização à qual ainda dou alguma credibilidade) que diz que Portugal é o país da Europa Ocidental com a maior taxa de homicídios.
Como pode ser???? Durante os últimos anos têm-nos atirado com "areia" para os olhos, sob a forma de Relatórios de Segurança Interna, que atestam o paraíso que é Portugal, livre de criminalidade violenta e organizada. Bem que podemos ler, quase todos os dias, notícias de homicídios, assaltos, violações e outro tipo de crimes violentos, mas os números (as estatísticas oficiais) acalmam a plebe a certificam que não há perigo de maior neste belo jardim à beira mar plantado.
Porém agora que chegam os dados reais (embora o director nacional adjunto da Polícia Judiciária olhe com reserva para o relatório das Nações Unidas) percebemos que, afinal, o paraíso em que supostamente viviamos é, de facto, um mundo bem mais violento do que imaginávamos. Confirma-se porém uma verdade absoluta: estamos, de facto, a anos luz da vizinha Espanha. Não por lá ser pior… mas por ser bastante melhor (apesar do terrorismo)!
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
Pros e Contras II
Mais uma vez falando do prós e contras (esse programa que escolhe sempre temas tão interessantes como o Cristiano Ronaldo ou os casamentos gays). Dado que o país atravessa a maior crise desde os últimos 70 anos, eu arriscaria que haverá 10 temas mais importantes, para debater, mas pronto.
Como eu dizia, a determinada altura, Isabel Moreira que consegue representar dois estereótipos ( o típico jurista cheio de dogmas e verdades absolutas, e a mulher histérica), diz como resposta (a um dos defensores do “não” que falava de vários aspectos biológicos): “A biologia não interessa nada ao direito”. O meu primeiro impulso ao ouvir tal alarvidade, foi ir a Lisboa enfiar o “A nova síntese de Sociobiologia” (de Eduard Wilson) pelas goelas abaixo, dessa senhora. Claro que este meu plano teve que ser posto de parte (pelo menos temporariamente), devido a falta de orçamento e tempo para ir á capita, ficando eu a espumar-me no sofá.
Mas afinal o que tem esta frase de especial? Simples ela é representativa (esta minha interpretação vale o que vale dado os meus parcos conhecimentos na matéria) da filosofia do direito, e da sua inadaptação á realidade, em Portugal: nos países anglo-saxónicos o direito é maleável, personalista, ou seja deve ser representativo da realidade e adaptar-se todos aspectos desta mesma. Já no caso português, não: a realidade e a sociedade pelo contrario é que se devem moldar ao direito e á legislação, sendo esta feita muitas vezes por juristas cujo o conhecimento da realidade não ultrapassa, o saber de cor os 2334 artigos do código civil. Que interessa se esta depois se torna irrealista e deslocada da realidade? Que interessa se esta depois provoca situações verdadeiramente Kafkianas? Pequenos pormenores… Afinal nada interessa ao direito… a não ser o próprio direito.
Pros e Contras I
Ontem vi na rtp o debate prós e contras (ou pros & prós, como já alguns lhe chamam), sobre (como aqui alguém aqui se referiu) os casamentos panilas. Independentemente da minha opinião quanto este a assunto (que é muito vaga), o que mais me impressionou foi o dogmatismo e extremismo de alguns dos defensores* do "sim" : Fernanda Cancío (já percebi o que o nosso primeiro vê nela --- o ser tão irritante como ele) e Daniel Oliveira, chegaram ao absurdo de dizer, que quem fosse contra o casamento homossexual era homofóbico (lembra vagamente "o quem não está por nos está contra nós"). Seria engraçado se Eduardo Nogueira Pinto (ou qualquer outro defensor do não), quisesse responder ao mesmo nível: "Ei o que tu queres sei eu... tu és a favor dos casamentos gays, mas é porque gostas de levar na anilha!!"
Enerva-me profundamente esta dogmatismo, esta especie de neo-iconoclastia. Ao contrário do que se possa pensar, este amor pelo bem pensante, pelo politicamente correcto, este fanatismo pelo verdadeiro pensamento único (que é o "caminho, verdade e a vida") está a tornar-se numa característica cada vez mais comum na sociedade europeia (para alem de ser um sinal da sua decadência). Esta espécie de censura (a um tempo social e auto-imposta) pode vir a ter graves consequências: para alem de degradar enormemente o debate intelectual (e por conseguinte a longo prazo toda os meios culturais), é o primeiro passo para o fanatismo e para a intolerancia; para o pensamento único, e por fim para o totalitarismo (que ao contrario do que muita gente pensa não tem cor politica ou preferência por costumes e tradições).
*Em abono da verdade, deve-se dizer que nenhum dos homossexuais presentes no debate, enveredaram por este caminho.
Caderno
casamentos homossexuais,
pros e contras,
pros e pros
Dragão de Ouro
Manoel de Oliveira foi ontem distinguido com o Dragão de Honra, numa cerimónia realizada no edifício da Alfândega do Porto.
«Receber este prémio não é especial, é especialíssimo», garantiu. «O F.C. Porto é o clube do Porto, eu nasci no Porto e amo a minha cidade. O trabalho que o F.C. Porto faz toca sempre o meu coração.»
Aposto que o Tio irá, de repente, achar o futebol muito cosmopolita/urbano e comprará, mal possa, um lugar anual no Estádio do Dragão!!
«Receber este prémio não é especial, é especialíssimo», garantiu. «O F.C. Porto é o clube do Porto, eu nasci no Porto e amo a minha cidade. O trabalho que o F.C. Porto faz toca sempre o meu coração.»
Aposto que o Tio irá, de repente, achar o futebol muito cosmopolita/urbano e comprará, mal possa, um lugar anual no Estádio do Dragão!!
Guia de Arquitectura Porto e Norte...1.4
Os anos 90 começam a ser prósperos na encomenda privada de habitação colectiva por parte de promotores imobiliários a arquitectos. A arquitectura começa a ser um elemento chave da definição de uma certa qualidade de vida que se pretende vender. Dois exemplos disso são o edifício de habitação no Aviz de Siza, onde o desenho de pormenor e de conjunto assim como o uso de materiais como o azulejo marcam a diferença num vulgar bloco de apartamentos esquerdo/direito. Serôdio e associados desenham um conjunto na Foz de blocos de apartamentos minimalistas e essenciais no desenho de conjunto e pormenor. As habitações em dúplex e sobrepostos desenham entre si pátios ajardinados e uma rua de acesso ao conjunto. Noutro âmbito, Paula Santos uma arquitecta que começa ganhar nome a partir de concursos públicos, desenha uma biblioteca Infantil para o Palácio de Cristal onde os mais miúdos tem lugar de destaque. Todo a escala do edifício é pensada nos mais pequenos e assim este pequeno pavilhão ganha uma certa graça audaciosa.
45- Biblioteca Infantil - Porto / júnior library / Paula santos 1991-1999
45- Biblioteca Infantil - Porto / júnior library / Paula santos 1991-1999
43 - Edifício de Habitação - Porto / Boavista Building / Álvaro Siza Viera 1990-1998
Também publicado em http://fdeprumo.blogspot.com
Também publicado em http://fdeprumo.blogspot.com
Caderno
Guia de Arquitectura
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Vitoria Socialista (2)
*
Numa recente votação feita pelos leitores diario economico, 95% era a favor da limitação dos ordenados dos gestores por parte do estado. Tendo em conta que os leitores do DE(pelo menos teoricamente) são pessoas com uma cultura e formação acima da média, questiono-me sobre o que o resto da malta gostaria que o estado controlasse: os ordenados, a produção industrial, a temperatura da comida, a quantidade de papel higienico que se pode utilizar?
Isto reforça a minha teoria de que os portugueses não gostam nada de liberdade, principalmente de liberdade economica (a riqueza é quase considerada um pecado). Gostam é de regrazinhas, leis, regulamentações, tudo bem controladinho, para não haver poucas vergonhas... E se tudo isto tiver a ser comandado pela vontade suprema, de um qualquer, pai severo ainda melhor.
*Tirado do thepeoplescube
Caderno
cultura portuguesa,
ovelhas,
regras,
Socialismo
Um ano de Novo Século
Caros leitores, no dia 29 de Fevereiro de 2008, nasceu este pasquim. Entre uns que se juntaram e outros que já nos deixaram (mas não morreram, odeio quando se diz "Já nos deixou" em vez de "Morreu". O André e o José Leão andam por aí, vivinhos da Silva!), este blogue foi vivendo, quem diria, dos contributos esforçados e regulares dos seus escribas. Como vamos festejar um ano de vida no próximo 29 do corrente mês - espera lá, este mês não tem 29! Quando fazemos anos afinal? Ó que grande berbicacho... Apesar de não sabermos bem se e quando ao certo este blogue festeja um ano de vida, não iremos deixar passar a ocasião para aproveitar o pretexto para um rico repasto bem regado, num sítio secreto a decidir.
Até lá, caro leitor, e como infelizmente não irá poder participar na nossa festa de anos, poderá contribuir no inquérito da barra lateral para lançar a discórdia e o mal-estar entre os colunistas desta espécie de blogue. Nomeie o seu preferido de entre os autores que aqui encontra. O inquérito está aí atè às 23:59 do dia 28.02.2009.
Bom voto!
Até lá, caro leitor, e como infelizmente não irá poder participar na nossa festa de anos, poderá contribuir no inquérito da barra lateral para lançar a discórdia e o mal-estar entre os colunistas desta espécie de blogue. Nomeie o seu preferido de entre os autores que aqui encontra. O inquérito está aí atè às 23:59 do dia 28.02.2009.
Bom voto!
Caderno
O Novo Século,
somos todos vencedores
Uma boa notícia
Ora aqui está uma boa notícia!!
O UBS manteve a Galp Energia na lista das acções preferidas, no sector europeu. Prefere mesmo a companhia liderada por Ferreira de Oliveira à BG Group, empresa parceira da Galp Energia e da Petrobras, para ganhar exposição ao negócio da exploração de petróleo no Brasil.
“Continuamos a acreditar que os investidores devem procurar alguma exposição à Bacia de Santos, no Brasil. Elegemos a exposição através de um dos participantes [na exploração neste campo]” sendo que “a nossa preferência vai para a Galp Energia, em detrimento da BG Group”.
Fonte - Jornal de Negócios
Vitoria Socialista
Aquele que já foi chamado,por um dos pais da pátria, de "Futuro do Socialismo" deu mais um grande salto em frente: ganhou o referendo (embora haja indícios de fraude), acabando assim com a limitação ao numero de mandatos a que pode concorrer. Á primeira vista o cómico de serviço da politica internacional, está no auge do seu poder. Contudo, isto não é verdade; por todo o lado o mundo parece cercar e pressionar Chavez: a sua aliada Bolivia parece sempre estar a um passo da guerra civil, a sua inimiga e vizinha Colômbia contra todas as expectativas parece estar, sob a liderança de Uribe a solidificar o estado de direito, e a erradicar as FARC. Para mais a economia venezuelana (outro-hora prospera) definha sob o peso de milhares de medidas anti-burguesas ou pro-revolucionarias... Como se isto não fosse suficiente mau, o elevado preço do petroleo , cujos os lucros permitiram a Chavez não só comprar uma serie de brinquedos á Rússia, assim como manter as classes baixas do seu lado, (através dum extenso programa social e de obras publicas), desceu para quase 1/3. Por isto tudo Chavez está com medo. Está com medo de perder o seu apoio externo (Morales e Ortega), bem como interno (as classes baixas e o exército). Por isso vendo-se cercado , (e já sem o diabo Bush para poder acusar de todos os males da humanidade), resolve lançar-se numa fuga para a frente, abrindo o caminho para uma ditadura vitalícia, aprovada de tantos em tantos anos, por eleições forjadas. Recusando-se assim a ser derrubado democraticamente, o futuro de Chavez será o de todos os tiranetes (nem categoria têm para ser chamados de tiranos) que povoam a historia da América do Sul: ser derrubado por outro qualquer ditadorzinho de segunda não muito diferente deles.
Caderno
Chavez,
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Alta rotação
A partir de hoje vou começar a escrever uma crónica semanal sobre automóveis clássicos e contemporâneos. Espero que gostem!
Tive a pensar durante algum tempo sobre qual é que ia escrever, já que a minha paixão por automóveis é tão grande que tinha uns milhões de modelos sobre os quais queria escrever. Como se deve começar em grande, decidi-me por uma marca que vem do país do estilo, da moda, da pasta, dos automóveis pouco fiáveis e do CAOS! Decidi-me por uma marca Italiana, escolhi a Lamborghini.
A Lamborghini é uma marca criada por Ferruccio Lamborghini que inicialmente apenas construia tractores, mas devido a uma desavença com Enzo Ferrari (outro Senhor que vai ser diversas vezes falado aqui nesta crónica), decidiu começar a fazer Super Carros. A marca do Touro, como fabricante de Super Carros nasceu em 1964 com o modelo 350 GT mas é em 1966 que se dá o grande acontecimento: é apresentado o Lamborghini Miura.
Pode-se dizer que o Miura é um marco na história da Lamborghini e dos Super Carros como nós os conhecemos hoje pois apresenta diversas soluções inovadoras para a época. Até então os motores dos ditos "Super Carros" eram montados à frente. O do Miura não! O seu fantástico V12 de 4000cc foi montado em posição central. Também é de louvar o peso do Miura, apenas 980Kg para 350 cavalos, que foi conseguido através do recurso a materiais inovadores.
O design do Miura no meu entender é fantástico. Trata-se de um dos mais bonitos automóveis de sempre. Como não podia deixar de ser tem o dedo de Bertone.
Claro que nem tudo são rosas... O Miura não é propriamente um carro fácil de guiar e também não é muito fiável. Por exemplo, devido à sua construção e para optimizar o espaço, o depósito de gasolina é montado à frente, o que não é muito saudável pois quando o depósito está cheio não há problema nenhum, mas quando se começa a gastar gasolina, o que é uma coisa prefeitamente normal, a frente do carro perde bastante peso, o que faz com que seja tremendamente dificil conseguir fazer uma curva sem sobressaltos de maior... Outro problema frequente no Miura são os seus carburadores. A afinação dos mesmos é indispensável para obter do carro a sua melhor performance. O problema é que a sua afinação é bastante problemática e requer uma manutenção constante. Quando se deixa "andar" sem manutenção nenhuma os carburadores tem tendência a "cuspir" gasolina em demasia para cima do motor o que com calor em excesso faz incendiar o motor...
Apesar destes problemas todos, para mim o Miura é o pai de todos os Super Carros actuais. O seu som é brutal e o estilo é imenso. Um colecionador de automóveis, ou um bom museu tem de ter um Miura, ou então correm o risco de não ser considerados como tal.
Preço: entre 280 000 e 400 000 € (dependendo do estado, modelo P400 SV)
Peço desculpa pelas imagens mas estou com uns pequenos problemas com o Blogger. Não são as melhores..
Para complementar o post...
Caderno
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lamborghini,
miura
FCP
Depois dos desnecessários longos minutos de aflição que o FCP sofreu para levar de vencida o Rio Ave por 3-1 vi pela primeira vez Ernesto Farias cumprir a função para que foi contratado: marcar golos. Além dos golos que marcou foi também ele quem sofreu a falta que levou ao 1º golo. Um jogo à ponta de lança.
Será que é para durar? Ou é apenas passageiro?
TAP
Sempre gostei do Fernando Pinto mas esta notícia que saiu hoje nos jornais sobre a TAP pagar o combustível mais caro que o valor de mercado deixa-me a pensar bastante sobre a "nossa companhia de bandeira".
"A TAP pagou o combustível em 2008, em média, a mais 6,5% do que o preço de mercado. Em oito dos 12 meses do ano, a companhia aérea de bandeira comprou o combustível para avião a um valor mais elevado do que a cotação de mercado. "
Fonte - Jornal de Negócios
sábado, 14 de fevereiro de 2009
Criaturinhas
João Miranda e Joaquim no Portugal Contemporâneo:
Do ponto de vista dos ideais do Iluminismo, a crença na teoria da evolução não é muito diferente da crença no Génesis ou em qualquer outro mito criacionista. A verdade é que os níveis de crença no darwinismo foram obtidos através do conformismo social (quem não acredita em Darwin é ignorante e retrógado) e não através do uso da Razão para compreender a teoria. O Iluminismo falhou. Limitou-se a substituir um dogma por outro. O facto de o novo dogma ser verdadeiro não é motivo para celebrações.
Caro Joãomiranda,
O Iluminismo não falhou porque não se destina à populaça. Li com muito interesse a sua tese sobre a fé nas conclusões da ciência e dou-lhe razão, essa fé é idêntica à crendice.
Apenas discordo da sua conclusão de que o Iluminismo falhou porque penso que o racionalismo não está ao alcance das massas. As elites é que se devem dedicar à procura da verdade, através da razão, e depois divulgar e “impor” as suas conclusões à populaça. É para isso que serve a autoridade.
Repare, caro amigo, como 200 anos depois da medicina ter adoptado um paradigma científico, a populaça continua a acreditar nas medicinas alternativas, na bruxaria, nas mezinhas, etc. Como médico, este facto surpreende-me, mas também me ajuda a compreender como é inútil tentar converter a plebe à ciência.
É por esta razão que a extinção das elites, através da massificação do ensino e da destruição dos valores e das tradições de um povo, conduz inevitavelmente à barbárie, mas isto, seguramente, não será novidade para si.
ABÇ,
Joaquim
Do ponto de vista dos ideais do Iluminismo, a crença na teoria da evolução não é muito diferente da crença no Génesis ou em qualquer outro mito criacionista. A verdade é que os níveis de crença no darwinismo foram obtidos através do conformismo social (quem não acredita em Darwin é ignorante e retrógado) e não através do uso da Razão para compreender a teoria. O Iluminismo falhou. Limitou-se a substituir um dogma por outro. O facto de o novo dogma ser verdadeiro não é motivo para celebrações.
Caro Joãomiranda,
O Iluminismo não falhou porque não se destina à populaça. Li com muito interesse a sua tese sobre a fé nas conclusões da ciência e dou-lhe razão, essa fé é idêntica à crendice.
Apenas discordo da sua conclusão de que o Iluminismo falhou porque penso que o racionalismo não está ao alcance das massas. As elites é que se devem dedicar à procura da verdade, através da razão, e depois divulgar e “impor” as suas conclusões à populaça. É para isso que serve a autoridade.
Repare, caro amigo, como 200 anos depois da medicina ter adoptado um paradigma científico, a populaça continua a acreditar nas medicinas alternativas, na bruxaria, nas mezinhas, etc. Como médico, este facto surpreende-me, mas também me ajuda a compreender como é inútil tentar converter a plebe à ciência.
É por esta razão que a extinção das elites, através da massificação do ensino e da destruição dos valores e das tradições de um povo, conduz inevitavelmente à barbárie, mas isto, seguramente, não será novidade para si.
ABÇ,
Joaquim
Parlamento indiano
Pensam que o ultimo debate da assembleia da republica, foi muito aceso? Vejam como é o parlamento da maior democracia do mundo:
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
EU tanaso
Como disse anteriormente, e seguindo o raciocínio da Beatriz, a eutanásia é uma matéria muito diferente da do aborto quando (e isto é apenas uma das possíveis situações a que se pode chamar eutanásia) o que está é em causa é uma vontade expressa dum indíviduo.
Quem ponha os meios para à disposição de alguém que esteja completamente incapacitado de se mover e expresse a vontade de morrer não merece, a meu ver, castigo (criminal ou civil - a questão deontológica não é de âmbito político, acho). Estamos a falar duma vontade sobre a própria vida, aquilo que nos pertence a nós e só a nós.
Há, evidentemente, questão não-menosprezáveis quanto à implementação: quem avalia o estado mental da pessoa? A pessoa está mesmo a ser pressionada pela família? A pessoa pode expressar-se mas não pode agir activamente, como proceder? São questões importantes que há que debater, mas não mudam o meu princípio inicial.
Depois existem situações de eutanásia em que não tenho opinião formada. A questão do "testamento vital" é uma delas. Conquanto concorde com alguém deixar fixado quais medidas médicas podem ou não ser tomadas sobre si mesmo, onde se incluem medidas como ventilação artificial e outras de prolongamento da vida, já quanto à eutanásia activa tenho dúvidas que isso possa ser resolvido num documento desses. Também aqui teria que haver normas que validem este documento, a sua validade etc.
Por fim uma situação com a qual discordo profundamente e que representa um vergonhoso desrespeito da vida humana. Falo das situações em que uma pessoa, sem poder comunicar, numa situação vegetativa, é morta por indução de venenos ou por retirada de alimentos fundamentais à sua sobrevivência, por vontade de terceiros. Isso repugna-me.
Quem ponha os meios para à disposição de alguém que esteja completamente incapacitado de se mover e expresse a vontade de morrer não merece, a meu ver, castigo (criminal ou civil - a questão deontológica não é de âmbito político, acho). Estamos a falar duma vontade sobre a própria vida, aquilo que nos pertence a nós e só a nós.
Há, evidentemente, questão não-menosprezáveis quanto à implementação: quem avalia o estado mental da pessoa? A pessoa está mesmo a ser pressionada pela família? A pessoa pode expressar-se mas não pode agir activamente, como proceder? São questões importantes que há que debater, mas não mudam o meu princípio inicial.
Depois existem situações de eutanásia em que não tenho opinião formada. A questão do "testamento vital" é uma delas. Conquanto concorde com alguém deixar fixado quais medidas médicas podem ou não ser tomadas sobre si mesmo, onde se incluem medidas como ventilação artificial e outras de prolongamento da vida, já quanto à eutanásia activa tenho dúvidas que isso possa ser resolvido num documento desses. Também aqui teria que haver normas que validem este documento, a sua validade etc.
Por fim uma situação com a qual discordo profundamente e que representa um vergonhoso desrespeito da vida humana. Falo das situações em que uma pessoa, sem poder comunicar, numa situação vegetativa, é morta por indução de venenos ou por retirada de alimentos fundamentais à sua sobrevivência, por vontade de terceiros. Isso repugna-me.
Louçãnices
Na entrevista a Judite de Sousa, Francisco Louçã corroborou a ideia de Sócrates de que um “rico” deve pagar contribuir mais em termos de impostos. Relembrou a ideia do imposto sobre as grandes fortunas. Para lá destas medidas que, segundo ele, promovem uma maior justiça social a nível fiscal, o profeta da esquerda moderna disse ainda estar muito preocupado com a fuga fiscal.
Dito isto, vamos assumir que a minha tentação pela fuga ao pagamento de impostos é directamente proporcional ao meu rendimento. Quanto mais ganho, mais pago. Logo, mais vontade tenho de não o fazer. Vamos também assumir que, se eu fosse rico, teria mais meios para arranjar uns “esquemazinhos” para fugir aos impostos da maneira mais eficaz possível.
Tendo em conta que, segundo a fórmula do senhor Louçã, aqueles que mais ganham seriam colocados ainda mais nesta situação, afinal como se combinam a cleptomania aguda em relação aos maiores rendimentos e tamanha preocupação com a fuga fiscal?
Dito isto, vamos assumir que a minha tentação pela fuga ao pagamento de impostos é directamente proporcional ao meu rendimento. Quanto mais ganho, mais pago. Logo, mais vontade tenho de não o fazer. Vamos também assumir que, se eu fosse rico, teria mais meios para arranjar uns “esquemazinhos” para fugir aos impostos da maneira mais eficaz possível.
Tendo em conta que, segundo a fórmula do senhor Louçã, aqueles que mais ganham seriam colocados ainda mais nesta situação, afinal como se combinam a cleptomania aguda em relação aos maiores rendimentos e tamanha preocupação com a fuga fiscal?
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
Sinais da crise e dos tempos
Hoje Nuno Pacheco, na sua cronica do Publico, fala-nos dum inquérito feito na U.E., em que 31% dos inquiridos considera (entre outras coisas) os judeus culpados da crise económica, de falarem de mais do holocausto (que fiteiros, Aushwittz? isso é tipo a Bracalandia n é?), e de serem mais leais a Israel do que ao seu próprio país.
Nos últimos anos a Europa tem-se orgulhado, (e gabado ao sete-ventos, tanto que até mete nojo) de ser um exemplo no que toca multi-culturalismo e tolerância da sua sociedade. Saberemos brevemente, quando a crise começar a doer, quanto existe nessa orgia de boa-vontade e de compreensão humano, de verdadeiro. Afinal lá costuma dizer o povo (na sua infinita sabedoria): "Casa em que não há pão todos ralham, ninguém tem razão."
Ou muito me engano ou a "festa" passar-se-á da seguinte maneira (passou assim de todas as outras vezes):
1) A crise começa a atingir a economia real
2) Os governos apesar de fazerem o seu melhor no combate á crise (vomitando dinheiro sobre ela), são sempre mal sucedidos. Começam-se a tornar impopulares, e o proprio regime fica em causa.
3) Os lideres políticos percebem que só há uma coisa a fazer: unir o povo todo atrás de deles, contra um inimigo comum. Mas contra quem?
4) A partir daqui há duas hipóteses:
4)a) O inimigo é externo, tratando-se duma nação ou uma qualquer organização que constitui uma ameaça para a Pátria (lembram-se da Primeira Republica?). A partir daqui está aberto o caminho para a guerra.
4)b) A segunda e mais provável, é incitar a populaça (nd dificil) a perseguir um inimigo interno (função que ela realizará com a maior das motivações). Deve ser de preferência um grupo não muito poderoso. Uma comunidade que tenha algo de diferente, e portanto pareça estranha ao resto da sociedade. A partir daqui tudo é possível.
Ou muito me engano, ou isto em breve irá começar, mostrando o quão fracos são os Ideais da Europa. Esperem... Já começou!!! E como eu disse, não foi difícil!!
Agora é que são elas... (ou eles)
Via VLX do Mar Salgado:
Dar a Mão a Sócrates em casamento.
E ainda:
Dar a mão a Sócrates em casamento 2.
De leitura obrigatória...
Dar a Mão a Sócrates em casamento.
E ainda:
Dar a mão a Sócrates em casamento 2.
De leitura obrigatória...
A Felicidade
A felicidade está na moda. Nos últimos dias temos visto economistas, políticos e comentadores a falar sobre a importância da felicidade e da crise de felicidade que vivemos (em Portugal e, se calhar, no mundo). Não tarda vamos começar a ouvir falar do tal direito à procura da felicidade (esse mesmo que está escrito na Declaração da Independência Americana).
Curiosamente, uns "jovens turcos", (naturalmente desalinhados com a cultura vigente) começaram o ano a defender a busca da Felicidade como fundamento de intervenção política. Para lá da liberdade, da equidade e da justiça. Eles defenderam a Felicidade. Talvez ninguém os tenha percebido. Mas, na verdade, a ideia, porque é boa, irá fazer o seu caminho. Sem precisar deles, e para além deles. Ainda bem!
Curiosamente, uns "jovens turcos", (naturalmente desalinhados com a cultura vigente) começaram o ano a defender a busca da Felicidade como fundamento de intervenção política. Para lá da liberdade, da equidade e da justiça. Eles defenderam a Felicidade. Talvez ninguém os tenha percebido. Mas, na verdade, a ideia, porque é boa, irá fazer o seu caminho. Sem precisar deles, e para além deles. Ainda bem!
Caderno
Felicidade
FCP
Os sócios do FC Porto vão poder levar gratuitamente as namoradas a assistir ao jogo com o Rio Ave, do próximo domingo, que se realizará no Estádio do Dragão. Esta foi a forma encontrada pelo clube de se associar às comemorações do dia de São Valentim.
EUTANÁSIA: etimologicamente, "uma boa morte".
Desde há alguns dias que, na Europa muito se tem falado sobre a Eutanásia: primeiro, por o Partido Socialista trazer a questão para a agenda social e política; segundo, dados os acontecimentos (nesta matéria) que se verificaram em Itália na semana passada.
Sobre esta questão que, muitos tentam reduzir a um "problema de consciência" (concretamente todos os "problemas" o são de consciência, na medida em que empiricamente indicam um estado de reflexão) na sua vertente de moral social (admitindo a sua existência), sou da opinião que, e, tendo em conta os príncipios (naturais) de livre arbítrio individual e, em particular do livre desenvolvimento da personalidade humana, a morte medicamente assistida (activa e/ou passiva) deve ser um direito reconhecido a qualquer ser humano.
Por um lado, a vida humana não corresponde a nenhum direito real (de propriedade, p.e.) de nenhuma entidade terrena (Estado ou qualquer Igreja) ou extra terrena (Deus e/ou outras divindades), pertencendo sim, ao concreto ser humano, devendo este fazer o que entender com a sua vida. Por outro lado, e, se no limite um ser humano pode suicidar-se, porque não o poderá fazer em situação de eutanásia, apenas porque fisicamente se encontra impossibilitado de tal? Não será isto, uma limitação legal dos príncipios da liberdade e da igualdade, visto que restringe a liberdade a uns apenas porque estão ligados a uma máquina? Enfim, o Estado e os políticos não são donos, patrões ou senhores da vida de ninguém. (Aplico precisamente este raciocínio à questão da abolição da pena de morte).
Contudo, admito que se colocam algumas questões de natureza ética sobre o tema: (1) situação em que biologicamente o concreto ser humano não consegue comunicar, não podendo exteriorizar a sua vontade; (2) podendo comunicar e, pretendendo a sua morte medicamente assistida, e a família ser frontalmente contra; (3) não podendo comunicar, terá a família, se assim o entender, a legitimidade para uma decisão que, no limite lhe é alheia?
Sobre a segunda reflexão respondo com os argumentos do parágrafo terceiro. Sobre as restantes, as premissas são as mesmas, assim: é claramente mais legítima a vontade da família (quando o concreto ser humano não possa expressar a sua vontade) do que a de qualquer outra entidade, que será sempre estranha. A vontade de morrer dignamente, mais, de não sofrer, é algo que não poderá ter muros legislativos ou entendimentos ideológico-religiosos, porque trata-se da vontade de homens e mulheres que constitucionalmente (no plano nacional e internacional) são livres.
Em suma, manter artificialmente viva qualquer pessoa, prolongando-lhe assim a agonia, constitui uma sacralização da vida pela vida.
Não tenho qualquer dúvida sobre o valor da vida, o qual deve ser protegido, defendido e apoiado, no entando, respeitar a vida implica também permitir-lhe continuar humana até ao seu termo.
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
Ilha deserta
Numa ilha maravilhosa e deserta no meio do imenso oceano, após um terrível naufrágio, encontram-se as seguintes pessoas:
- dois italianos e uma italiana;
- dois franceses e uma francesa;
- dois alemães e uma alemã;
- dois gregos e uma grega;
- dois ingleses e uma inglesa;
- dois búlgaros e uma búlgara;
- dois japoneses e uma japonesa;
- dois chineses e uma chinesa;
- dois americanos e uma americana;
- dois irlandeses e uma irlandesa;
- dois portugueses e uma portuguesa;
Passado um mês, nesta ilha absolutamente paradisíaca, no meio do nada, a situação era a seguinte:
- Um dos italianos matou o outro por causa da italiana;
- Os dois franceses e a francesa vivem felizes juntos num ménage-a-trois;
- Os dois alemães marcaram um horário rigoroso de visitas alternadas à alemã;
- Os dois gregos dormem um com o outro e a grega limpa e cozinha para eles;
- Os dois ingleses aguardam que alguém os apresente à inglesa;
- Os dois búlgaros olharam longamente para o oceano, depois olharam longamente para a búlgara e começaram a nadar;
- Os dois japoneses enviaram um fax para Tóquio e aguardam instruções;
- Os dois chineses abriram uma farmácia/bar/restaurante/lavandaria e engravidaram a chinesa para lhes fornecer empregados para a loja.
- Os dois americanos estão a equacionar as vantagens do suicídio porque a americana só se queixa do seu corpo, da verdadeira natureza do feminismo, de como ela é capaz de fazer tudo o que eles fazem, da necessidade de realização, da divisão de tarefas domésticas, das palmeiras e da areia que a fazem parecer gorda, de como o seu último namorado respeitava a opinião dela e a tratava melhor do que eles, de como a sua relação com a mãe tinha melhorado e de que, pelo menos, os impostos baixaram e também não chove na ilha...
- Os dois irlandeses dividiram a ilha em Norte e Sul e abriram uma destilaria. Não se lembram se o sexo está no programa por ficar tudo um bocado embaciado depois de alguns litros de whisky de coco. Mas estão satisfeitos porque, pelo menos, os ingleses não se estão a divertir...
- Quanto aos dois portugueses e a portuguesa que também se encontram na ilha, até agora não se passou nada porque resolveram constituir uma comissão encarregada de decidir qual dos dois homens seria autorizado a requerer por escrito o estabelecimento de contactos íntimos com a mulher. Acontece que a comissão já vai na 17ª reunião e até agora ainda nada se decidiu, até porque falta ainda aprovar as actas das 5 últimas reuniões, sem o que o processo não poderá andar para a frente. Vale ainda a pena referir que, de todas as reuniões, 3 foram dedicadas a eleger o presidente da comissão e respectivo assessor, 4 ficaram sem efeito dado ter-se chegado a conclusão que tinham sido violados alguns princípios do código de procedimento administrativo, 8 foram dedicadas a discutir e elaborar o regulamento de funcionamento da comissão e 2 foram dedicadas a aprovar esse mesmo regulamento. É ainda notável que muitas das reuniões não puderam ser realizadas ou concluídas, já que duas não continuaram por falta de quorum, uma ficou a meio em sinal de protesto pelo agravamento das condições de vida e 5 coincidiram com feriados ou dias de ponte...
Caderno
burocracia,
coisinhas boas por email
Testemunhas, mais de 800!
O Processo Casa Pia tem mais agentes processuais do que o Julgamento de Nuremberga.
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Dining with Salazar
Já experimentaram, num jantar com amigos, dizer a meio de uma conversa, a palavra Salazar? O ambiente poderia ter sido até aí o mais amigável possível, no entanto a partir do momento em que a fatídica palavra fosse pronunciada, uma brecha como que se abriria no meio da mesa e os dois lados lançar-se-iam numa discussão ferocíssima. Rapidamente o tom de voz sobe e torna-se mais agressivo. No entanto apesar da vivacidade da discussão os argumentos (de ambos os lados) são geralmente pobres, e focando-se sempre no pormenor e nunca no big picture: não passam do já nosso conhecido "havia respeitinho" e do ainda mais palerma "o salazar descriminava as mulheres". Tratando-se o uso destes argumentos de uma obvia patetice, cumpre saber porque é que estas pessoas os usam? Serão burras, pergunta o leitor? Não, muito pelo contrario. Até pode ser um grupo de pessoas com uma formação cultural e intelectual superior á media. Será que este grupo de pessoas viveu aínda no estado novo, perdendo assim a sua objectividade quanto á avaliação deste regime (por terem sido beneficiadas ou perseguidas por ele)? Também não. Todas elas nasceram no pos-25 de abril. Então porque será? Esta falta de racionalidade, na minha opinião deve-se , á falta de objectividade com que os portugueses, vêm a politica e os lideres políticos: vêm-os de uma forma emocional, (não racional). Avaliam os seus lideres por percepções imediatas, indo depois alinhar todos os restantes argumentos de acordo com essa precepção. Daí a discussão durante o jantar, não saír de promenores insignificantes, e da berraria total.
Deve-se tambem, a esta caracteristica muito portuguesa, a falta de ideias no debate politico português nacional: até aqui o debate é feito de trivialidades! A grande batalha politica é sempre pela melhor imagem. Quem demonstra ser o mais moderno, energetico e simpatico ou o mais responsavel , ordeiro e cinzento, isto conforme os gostos, ganha.
É por isto que nunca nenhum escândalo politico (excepto o da casa pia, e por razões óbvias), machucou irremediavelmente algum dos membros, da nossa brilhante classe dirigente: Porque a partir do momento em que estes acontecem, e mesmo antes de acontecerem, as posições já estão definidas e decididas. Tomemos como exemplo o caso freeport as pessoas que que apoiaram e acima de tudo acreditarem em Socrates dizem, que o escândalo (seja ele qual for) trata-se de uma campanha contra o seu querido lider; no caso de serem um pouco mais cinicos encolhem os ombros e dizem: "todos o fazem, ao menos este é competente". Os que não o apoiaram, e que sempre detestaram a personagem em questão, esfregam as mãos de contentes e dizem: "Eu bem sabia que o tipo era um gatuno!! Mata!! Mata!! Esfola!! Esfola!! No final o quadro politico acaba por se assemelhar em quase tudo, ao quadro politico inicial.
É por isto que Sócrates nunca será afectado pelo caso freeport. E é por isto que ele irá ganhar as eleições, e muito provavelmente com maioria absoluta!
P.S.: Qualquer semelhança deste "jantar" com outro qualquer jantar é pura coincidência.
Guia de Arquitectura Porto e Norte...1.3
Duas intervenções para a Universidade do Porto. A faculdade de arquitectura exemplo perfeito de uma escola para ensinar arquitectura de Siza. Edifícios atelier que se debruçam na paisagem do Douro e se unem por meio de um sistema de corredores subterrâneos. A faculdade de engenharia de Pedro Ramalho é um conjunto de edifícios com a forma de pente que se conjugam com corredores de distribuição e auditórios em volumes soltos. Nesta altura de 80/90 começam-se também a esboçar conjuntos de habitação colectiva e cooperativa. Manuel Fernandes de Sá no conjunto de Massarelos revela um edifício muito ao gosto racionalista onde o desenho do conjunto se engrandece ao desenho do pormenor, um edifício ondulante sobre uma escarpa virada ao Douro.
42 - Cooperativa habitação massarelos - Porto / massarelos social housing / Manuel Fernandes de Sá 1989-1995
42 - Cooperativa habitação massarelos - Porto / massarelos social housing / Manuel Fernandes de Sá 1989-1995
40- Faculdade de Arquitectura - Porto / architecture faculty / Álvaro Siza Viera 1984-1999
Também publicado em http://fdeprumo.blogspot.com
Caderno
Guia de Arquitectura
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
The Dean of dictators
Artigo da revista time sobre salazar, em 1946:
Last week Portugal produced no big spot news ; it hadn't for 20 years ; it might not for 20 years more if the God he strove so hard to serve spared Antonio de Oliveira Salazar. For Salazar distrusted news. He suppressed and distorted it for the good of the Portuguese who, he believed, were unfit for facts. After 20 years of Salazar, the dean of Europe's dictators, Portugal was a melancholy land of impoverished, confused and frightened people. Even Salazar, that model of rectitude, showed signs of succumbing to a law of politics discovered by Lord Acton: "Power tends to corrupt; absolute power corrupts ab solutely."
The real news from Portugal was that another European dictatorship had failed, though it might hang on for years. In the way of dictatorships, it had stunned and shackled the wholesome forces that might have replaced it. Not only was Portugal at a new low point, it showed every sign of changing for the worse, perhaps slowly, perhaps by violent upheaval.
(...)
If Portuguese had felt boastful instead of wistful, there was material for self-congratulation about their Government and their way of life. Britain, their old ally, banker and protector, now owed them £80,000.000. Spain, their old rival, was in the United Nations' doghouse, while Salazar, in spite of his anti-democratic sympathies, had pursued throughout World War II a serpentine policy whose final tack was enough in the Allies' direction to earn their tolerance, if not their approval. The Portuguese national budget, thanks to Salazar, was always balanced these days. (It had shown a deficit in 68 of the 70 years before 1928.) Portugal's exports were much higher than before the war; her merchant marine was about to double its tonnage and her fishing fleet was expanding. Portugal's shop windows were full of luxury goods unobtainable in most of Europe. Her currency unit, the escudo, was steady at four U.S. cents.
(...)
Other modern dictators had been men so evil that their personalities obscured the inherent evil of dictatorship. Franco was a barrack-room bully, Mussolini a strutting iiar, Hitler a ranting sadist, and Stalin a bloody-minded professor of the art of power. But Salazar was a virtuous man—selfless, intelligent, efficient. If despotism could be benevolent, Salazar's character was ideal material for "the good dictator." Born at Santa Comba Dao, not far from Europe's second oldest university, in a typical pink-walled Portuguese Village, he had made such good marks in grade school that his peasant mother, whom he worshiped, called him "the little priest." He entered a seminary, but later decided he had no vocation for the priesthood and became an economics instructor at Coimbra University.
In 1926 he got a first unpalatable taste of politics. National finances were in chaos after 20 changes of government in five years. Salazar was invited to come to Lisbon to straighten them out. He took a look at the parliamentary confusion and, in deep disgust, demanded a free hand with the Treasury. Refused, he caught the next train back to the sedge-lined banks of the Mondego. He expressed his contempt for Lisbon's attempts at democracy and said that "one of the greatest mistakes of the 19th Century (which created the 'citizen'—an individual isolated from the family, the class, the cultural milieu, etc.) was to suppose that English . . . democracy was . . . capable of adaptation to all European peoples."
At the end of two years, continued chaos resolved itself into a government shakeup, and mild, aristocratic General Antonio Oscar de Fragoso Carmona became President. This besashed and epauletted figurehead (still President in name today) made Salazar Minister of Finance, with extraordinary powers, which he used to make himself dictator of the nation.
Salazar began immediately to construct his Estado Novo. He announced that the New State would be based on two great calls for social reform—the Rerum Novarum of Pope Leo XIII and the Quadragesima Anno of Pius XI (see RELIGION). But however lofty may have been his inspiration, Salazar's execution was on a quite different pattern, one already known and hated as Fascism: free thought was abolished, the individual became subordinated to the state, the human bill of rights was suppressed and the secret police became the main arm of government. Soon little boys, well-shod and sporting Balilla-like uniforms, were marching in the wake of Salazar's blackshirt-type Legido (Legion), which gave the stiff-arm salute and chanted: "Who leads? SALAZAR!"
The Quiet Life. It is doubtful if Salazar likes either the salute or the slogan. Unlike all other modern dictators, he hates parades, pomp or cheers. When he rides to ceremonies with President Carmona, the old soldier preens and beams; Salazar slinks back in the car, a scowl on his handsome face with the Savonarola-hard mouth. Asked why he refused to respond to cheers, Salazar gave a characteristic answer: "I could not flatter the people without being a traitor to my own conscience. Our regime is popular but it is not a government of the masses, being neither influenced nor directed by them. These good people who, moved by the excitement of the occasion, cheer me one day, may rise in rebellion the next day for equally passing reasons. . . .
AS BIOGRAFIAS DO NADA
Via JPP do Abrupto:
"Não é crime nenhum não ter biografia "antifascista", em particular quando se era demasiado novo para se perceber em que país é que se vivia. Mas existe a mania de encontrar sempre algum obscuro traço de oposição ao regime, uma legitimidade ab anteriori no antes do 25 de Abril. Esse exercício existe no PSD, onde já tem levado a situações um pouco caricatas, mas é mais comum no PS. Já Guterres, que nunca teve qualquer vislumbre de oposição e que, bem pelo contrário, estava a iniciar uma carreira de jovem quadro tecnocrático no regime, atribuía-se uma vago "trabalho social" que manifestaria a sua insatisfação, logo o embrião de um embrião de um embrião de oposição a Salazar e Caetano. Agora é Sócrates que, supostamente, se "deliciava" junto com o pai na leitura dos "livros incómodos para o regime", encomendados através da Seara Nova, como refere hoje uma reportagem na revista NS distribuída com o Diário de Notícias e Jornal de Notícias. Coitado do jovem José Sócrates, então com 15 ou 16 anos, a "deliciar-se" com os sérios e macambúzios livros da Seara Nova... Será que quem disse, ou quem escreveu isto, faz mesmo ideia que livros eram esses? Será que quem disse ou quem escreveu isto, faz mesmo ideia que a expressão "deliciar" é um completo absurdo para descrever a atitude de alguém que, antes do 25 de Abril, lia "livros incómodos para o regime"?O problema destas biografias de gente sem biografia, biografias do nada, é que se enchem de factos irrelevantes e triviais, interpretados de modo a construir uma "imagem", quando não há nada de interessante para essa construção. A não ser mostrar como se pode ter sucesso no plano político com pouco mais que nada de vida ou nada na vida. E Sócrates está longe de ser único."
Concordo plenamente! Esta política de fachada arruina-nos!
"Não é crime nenhum não ter biografia "antifascista", em particular quando se era demasiado novo para se perceber em que país é que se vivia. Mas existe a mania de encontrar sempre algum obscuro traço de oposição ao regime, uma legitimidade ab anteriori no antes do 25 de Abril. Esse exercício existe no PSD, onde já tem levado a situações um pouco caricatas, mas é mais comum no PS. Já Guterres, que nunca teve qualquer vislumbre de oposição e que, bem pelo contrário, estava a iniciar uma carreira de jovem quadro tecnocrático no regime, atribuía-se uma vago "trabalho social" que manifestaria a sua insatisfação, logo o embrião de um embrião de um embrião de oposição a Salazar e Caetano. Agora é Sócrates que, supostamente, se "deliciava" junto com o pai na leitura dos "livros incómodos para o regime", encomendados através da Seara Nova, como refere hoje uma reportagem na revista NS distribuída com o Diário de Notícias e Jornal de Notícias. Coitado do jovem José Sócrates, então com 15 ou 16 anos, a "deliciar-se" com os sérios e macambúzios livros da Seara Nova... Será que quem disse, ou quem escreveu isto, faz mesmo ideia que livros eram esses? Será que quem disse ou quem escreveu isto, faz mesmo ideia que a expressão "deliciar" é um completo absurdo para descrever a atitude de alguém que, antes do 25 de Abril, lia "livros incómodos para o regime"?O problema destas biografias de gente sem biografia, biografias do nada, é que se enchem de factos irrelevantes e triviais, interpretados de modo a construir uma "imagem", quando não há nada de interessante para essa construção. A não ser mostrar como se pode ter sucesso no plano político com pouco mais que nada de vida ou nada na vida. E Sócrates está longe de ser único."
Concordo plenamente! Esta política de fachada arruina-nos!
Salvem a Joana
Aprecio o sentido de humor do criador da petição para salvar a Joana Amaral Dias, apesar de ridiculo até tem alguma razão.....
Lição de demagogia
Já leram notícias em que o conteúdo contradiz o título? Em que a bota não bate com a perdigota? Está aqui um bom exemplo.
O título da notícia, em boa verdade, limita-se a reproduzir a ideia anunciada pelo primeiro-ministro: reduzir a carga fiscal para a classe média. Como? Limitando as deduções fiscais daqueles que têm rendimentos mais elevados. Faz sentido? Pois, bem me parece…
Se é verdade que a diferença entre a espoliação à classe média e à “alta” (chamemos-lhe assim) vai alargar, tal não representa benefício para ninguém, mas antes um agravamento para alguns – que por acaso já pagam mais devido à progressividade. Ou seja, a classe média não vai ver a sua carga fiscal reduzida – como anuncia Sócrates. Antes, outros vão passar a pagar mais – como pretende Sócrates.
Eu sei que este fim-de-semana foi especialmente farto em demagogia – a convenção do BE não acontece todos os dias – mas acabar com esta do primeiro-ministro é de meter medo. Que descaramento!
O título da notícia, em boa verdade, limita-se a reproduzir a ideia anunciada pelo primeiro-ministro: reduzir a carga fiscal para a classe média. Como? Limitando as deduções fiscais daqueles que têm rendimentos mais elevados. Faz sentido? Pois, bem me parece…
Se é verdade que a diferença entre a espoliação à classe média e à “alta” (chamemos-lhe assim) vai alargar, tal não representa benefício para ninguém, mas antes um agravamento para alguns – que por acaso já pagam mais devido à progressividade. Ou seja, a classe média não vai ver a sua carga fiscal reduzida – como anuncia Sócrates. Antes, outros vão passar a pagar mais – como pretende Sócrates.
Eu sei que este fim-de-semana foi especialmente farto em demagogia – a convenção do BE não acontece todos os dias – mas acabar com esta do primeiro-ministro é de meter medo. Que descaramento!
domingo, 8 de fevereiro de 2009
coelhinhos
É tudo muito bonito mas, partindo do princípio que os coelhinhos estão dentro da cova, quem é que lhes dá de comer???
sábado, 7 de fevereiro de 2009
Até para tirar daqui a referência ao cadafalso (onde pereceram, p.ex., S.A.R. D. Luís XVI e a Rainha Maria Antonieta, vítimas da revolução jacobina - perdão, francesa) deixem-me escrever uma curta referência à Convenção do Bloco de Esquerda.
Não é preciso adivinhar que muito do que por lá se diz será, por mim, qualificado de disparate. É natural que não concorde com o BE da mesma maneira que espero que um bom militante do BE se ria do que eu escrevo. Mas há frases que não devem cair no esquecimento. Cá vai esta, sobre «Uma das propostas [que] foi a proibição dos despedimentos nas empresas que apresentam resultados.»
Esta proposta pode parecer um desaforo ou pode parecer sensata, depende de que "lado" se está no pensamento económico.
(Uma breve nota, fundamental: as políticas económicas não podem ser avaliadas quanto à sua intenção mas sim quanto ao seu resultado. Por isso a economia tem mais que ver, na minha humilde opinião, com sociologia que com matemática)
É preciso portanto ver quais as consequências duma lei como a que o BE propõe (vamos saltar a parte que me parece fundamental mas para muita gente é acessória, da liberdade contratual e da liberdade de fazer com o meu dinheiro o que bem quiser).
A proposta do BE teria como provável consequência um aumento porreiro do desemprego e consequente pobreza. Porque o que faz a economia andar são os ganhos de produtividade e a ganância por mais lucro. O facto da empresa A conseguir produzir o mesmo produto que a empresa B gastando menos recursos leva a que o produto possa ser vendido mais barato. A empresa B ou também gasta menos recursos, ou muda de produto, ou deixa de trabalhar.
Um recurso na produção é com certeza a mão-de-obra. E foi a poupança em mão-de-obra que permitiu que hoje tenhamos roupa, electrónica e carros (para dar três exemplos) baratos e acessíveis a muita gente. A malta que comprou carros há cem anos atrás por uma fortuna deu lucros à malta que produzia carros, o que incentivou a produção de mais carros e financiou as descobertas que permitiram que os carros hoje sejam mais baratos de produzir e consequentemente estejam acessíveis à maior parte da população. Antigamente produzir tecido à mão, em enormes fiações, era caríssimo e só os ricos tinham acesso a roupa de qualidade. Hoje, graças a esses ricos que gastaram fortunas na compra de roupa, máquinas produzem roupa por tuta-e-meia.
Nesse processo perderam-se inúmeros empregos, certo? Nem por isso: se é verdade que na Europa particamente ninguém mais trabalha em fiações, também é verdade que os recursos que se pouparam na produção de roupa hoje são empregues em milhares de outras indústrias e serviços e - como por magia - temos hoje certamente menos desempregados que há cem anos atrás. E acesso a roupa barata.
Essa magia chama-se mercado, é espontâneo, e é, até ver, muito mais eficiente que qualquer esquema de distribuição de riqueza engendrado pelo Homem. Parece cruel, mas quem diz verdade não merece castigo: os despedimentos de não-sei-quantos-milhares de trabalhadores de fiações, minas e fábricas de automóvel de ontem, faz com que hoje os carros e as t-shirts sejam mais baratas. E porquê? Porque os capitalistas mauzões foram gananciosos, quiseram mais lucro, e tomaram as decisões para maximizar o seu lucro: produzir mais eficientemente.
Ora os lucros que o BE abomina têm duas importantes funções: pagar o risco dos acionistas/empreendedores que investem nas empresas e ser reinvestidos na economia. A proibição de despedir quem tem lucros faz com que:
Podem-me chamar de fásssista.
Não é preciso adivinhar que muito do que por lá se diz será, por mim, qualificado de disparate. É natural que não concorde com o BE da mesma maneira que espero que um bom militante do BE se ria do que eu escrevo. Mas há frases que não devem cair no esquecimento. Cá vai esta, sobre «Uma das propostas [que] foi a proibição dos despedimentos nas empresas que apresentam resultados.»
Esta proposta pode parecer um desaforo ou pode parecer sensata, depende de que "lado" se está no pensamento económico.
(Uma breve nota, fundamental: as políticas económicas não podem ser avaliadas quanto à sua intenção mas sim quanto ao seu resultado. Por isso a economia tem mais que ver, na minha humilde opinião, com sociologia que com matemática)
É preciso portanto ver quais as consequências duma lei como a que o BE propõe (vamos saltar a parte que me parece fundamental mas para muita gente é acessória, da liberdade contratual e da liberdade de fazer com o meu dinheiro o que bem quiser).
A proposta do BE teria como provável consequência um aumento porreiro do desemprego e consequente pobreza. Porque o que faz a economia andar são os ganhos de produtividade e a ganância por mais lucro. O facto da empresa A conseguir produzir o mesmo produto que a empresa B gastando menos recursos leva a que o produto possa ser vendido mais barato. A empresa B ou também gasta menos recursos, ou muda de produto, ou deixa de trabalhar.
Um recurso na produção é com certeza a mão-de-obra. E foi a poupança em mão-de-obra que permitiu que hoje tenhamos roupa, electrónica e carros (para dar três exemplos) baratos e acessíveis a muita gente. A malta que comprou carros há cem anos atrás por uma fortuna deu lucros à malta que produzia carros, o que incentivou a produção de mais carros e financiou as descobertas que permitiram que os carros hoje sejam mais baratos de produzir e consequentemente estejam acessíveis à maior parte da população. Antigamente produzir tecido à mão, em enormes fiações, era caríssimo e só os ricos tinham acesso a roupa de qualidade. Hoje, graças a esses ricos que gastaram fortunas na compra de roupa, máquinas produzem roupa por tuta-e-meia.
Nesse processo perderam-se inúmeros empregos, certo? Nem por isso: se é verdade que na Europa particamente ninguém mais trabalha em fiações, também é verdade que os recursos que se pouparam na produção de roupa hoje são empregues em milhares de outras indústrias e serviços e - como por magia - temos hoje certamente menos desempregados que há cem anos atrás. E acesso a roupa barata.
Essa magia chama-se mercado, é espontâneo, e é, até ver, muito mais eficiente que qualquer esquema de distribuição de riqueza engendrado pelo Homem. Parece cruel, mas quem diz verdade não merece castigo: os despedimentos de não-sei-quantos-milhares de trabalhadores de fiações, minas e fábricas de automóvel de ontem, faz com que hoje os carros e as t-shirts sejam mais baratas. E porquê? Porque os capitalistas mauzões foram gananciosos, quiseram mais lucro, e tomaram as decisões para maximizar o seu lucro: produzir mais eficientemente.
Ora os lucros que o BE abomina têm duas importantes funções: pagar o risco dos acionistas/empreendedores que investem nas empresas e ser reinvestidos na economia. A proibição de despedir quem tem lucros faz com que:
- Quem tenha lucros não possa ganhar produtividade via mão-de-obra. Isto proíbe máquinas que substituem mão humanas, p.ex.. Se a empresa A abrir no ramo da empresa B, já estabelecida, e usar menos meios humanos na sua produção, a empresa A ou fecha, ou espera ter prejuízos para se remodelar - deve ser muito mais fácil remodelar uma linha de produção com prejuízos acumulados.
- As empresas tenham - depois dos impostos mais um! - incentivo a não declarar lucro. A fuga ao fisco torna-se mais apetitosa.
- Haja menos lucro na actividade empresarial.
- Seja desincentivada a contratação de mais mão-de-obra.
- Seja desincentivada a aplicação de capital em empresas.
Podem-me chamar de fásssista.
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Cadafalso
Caros:
Cheguei hoje a casa, para descobrir que um post de um dos bloggers (o André Barbosa), tinha sido alterado e editado, por outra pessoa que não ele.
A minha primeira reacção ao ver isto foi, "vou me por no c******, e voltar para "roulotte blogoesferica". No entanto, visto que isso seria estúpido (dado que sou fundador), resolvi proceder de outra maneira: esta administração vai toda para o cadafalso (dado que toda a administração é responsável pelo sucedido, eu inclusive) e entra outra: O novo triunvirato que vai governar a Res-Publica vai ser, o Micha, o Aranha e a Ana Inês. Tomem bem conta da casa.
P.S.:Peço desculpa ao Barbosa em nome de toda a administração. Tenho pena que ele tenha saído do blog; o Novo Século ficará sem duvida muito mais pobre, sem os seus excelentes textos.
Censura
Meus caros
O Novo Século sempre foi um blog livre, até a data em que alguém se lembrou de passar um lapiz azul sobre um post , podia ter apagado o mesmo.
Mas não ,essa mente teve o desplante de alterar algo que não era seu!
Se alguém é a contra o casamento panilas tem todo o direito de expressar o seu pensamento, mas tentar calar..........
Bad Bank(2)
Para complementar a opinião do Ribeirinho aqui está o link com a opinião de alguém que sempre deve agradar um pouco mais ao coração dos meus caros liberais que a de Stiglitz...
Não é Adam nem Milton nem coisa que se pareça, mas paciência..
É Paul Krugman e até teve um Nobel.
Apesar de concordar plenamente que é uma tremenda injustiça usar dinheiro dos contribuintes para salvar maus investimentos e ainda com efeitos benéficos duvidosos... Se alguns países europeus começarem a apresentar este tipo de planos individualmente (por exemplo Alemanha), então que pelo menos venha o Sr. Trichet com o dinheirinho dos cidadãos da união limpar o lixo de todos os bancos, a bem da concorrência!!!
Bad Bank?
Jean-Claude Trichet defendeu hoje que a solução para estancar e lidar com os chamados activos tóxicos não passa pela criação de um Bad Bank.
Estes "bancos" foram testados na Suécia durante a crise da década de 90 e consiste em criar um "Banco" que retire os activos desvalorizados dos balanços dos verdadeiros bancos.
Joseph Stiglitz, Prémio Nobel da Economia tem criticado fortemente a criação de "bad banks" dizendo que estes transformarão dinheiro dos contribuintes em “lixo”. Na minha mais que modesta opinião concordo em absoluto com o Sr Stiglitz e deixa-me bastante preocupado a ideia de que se poderá vir a criar mais instituições destas.
Será o Estado Português um "Bad Bank" ? Podiamos resgatar o Oliveira e Costa para ficar à frente do Bad Bank de Portugal!!
Caderno
Assalto do Estado as carteiras,
bad bank,
bce,
crise
CONCLUSÃO:
De FNV do Mar Salgado:
"Se o Inverno for frio e chuvoso, é culpa do aquecimento global. Se o Inverno for seco e quente ,é culpa do aquecimento global. Se não houver Inverno, já não há estações: culpa do aquecimento global."
"Se o Inverno for frio e chuvoso, é culpa do aquecimento global. Se o Inverno for seco e quente ,é culpa do aquecimento global. Se não houver Inverno, já não há estações: culpa do aquecimento global."
Na mouche!!!
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Desculpa, podes repetir?
Stepanov: "FC Porto é melhor que Sporting"
Há 4 razões muito fortes para não estar a perceber o Stepanov...
Há 4 razões muito fortes para não estar a perceber o Stepanov...
Caderno
Sporting; Goleada; porto;
A diferença...
Via Jornal de Notícias:
"Trezentos passageiros impediram que um avião da companhia aérea russa Aeroflot levantasse voo porque se convenceram que o piloto estava bêbado.
Quando o piloto Alexander Cheplevsky deu as boas-vindas aos seus passageiros, que entraram em Moscovo no Boeing 767 da Aeroflot com destino a Nova York, o pânico espalhou-se pela aeronave. As hesitações e o gaguejar do piloto enquanto falava, especialmente quando trocou o russo pelo inglês, convenceram os passageiros de que estaria bêbado e, por isso, não teria condições para pilotar o avião.
O medo apoderou-se dos 300 passageiros, que conseguiram fazer com que o avião não levantasse. Os esforços das assistentes de bordo para acalmar a situação foram infrutíferos e foram chamados representantes da companhia aérea, que entraram no avião para assegurar que o piloto não estaria bêbado. Segundo o Times Online, um deles, no meio da confusão, chegou a declarar que "não era assim um problema tão grande" que o piloto estivesse embriagado, até porque o avião voava praticamente sozinho.
Após as recusas iniciais, o piloto acabou por aceder às exigências dos passageiros, e saiu da cabine para provar que não estava bêbado. Mesmo assim, segundo as testemunhas que falaram ao jornal Moscow Times, o piloto não convenceu ninguém: "Não há ninguém na Rússia que não saiba ver quando é que uma pessoa está bêbada", disse uma dos viajantes, Katya Kushner . E o piloto teria os olhos raiados e não estaria muito "estável".
Por fim, a Aeroflot teve que trocar a equipa de pilotos, mesmo após as garantias que Alexander Cheplevsky deu a todos de que não tocaria nos controlos do avião, deixando a pilotagem para os restantes membros da sua equipa.
O avião levantou voo três horas depois. O piloto acabou por fazer testes de alcoolemia que, garante a companhia aérea, deram negativos."
Notas:
Se fizermos as associções Avião=Portugal, Passageiros=Povo Português e Piloto=Sócrates, temos aqui o exemplo de como as coisas se deviam ter passado neste infortunado País. Pena é que a maioria deste Povo é como aquele passageiro que disse: "Ahhh, não é assim um problema tão grande que o piloto esteja embriagado, até porque o avião voa praticamente sozinho."
Ao contrario da Rússia, aqui somos muitos os que não conseguimos ver, quando é que uma pessoa está "bêbada", com os "olhos raiados" e não muito "estável".
Agora percebemos porque é que o "Avião" caiu...
"Trezentos passageiros impediram que um avião da companhia aérea russa Aeroflot levantasse voo porque se convenceram que o piloto estava bêbado.
Quando o piloto Alexander Cheplevsky deu as boas-vindas aos seus passageiros, que entraram em Moscovo no Boeing 767 da Aeroflot com destino a Nova York, o pânico espalhou-se pela aeronave. As hesitações e o gaguejar do piloto enquanto falava, especialmente quando trocou o russo pelo inglês, convenceram os passageiros de que estaria bêbado e, por isso, não teria condições para pilotar o avião.
O medo apoderou-se dos 300 passageiros, que conseguiram fazer com que o avião não levantasse. Os esforços das assistentes de bordo para acalmar a situação foram infrutíferos e foram chamados representantes da companhia aérea, que entraram no avião para assegurar que o piloto não estaria bêbado. Segundo o Times Online, um deles, no meio da confusão, chegou a declarar que "não era assim um problema tão grande" que o piloto estivesse embriagado, até porque o avião voava praticamente sozinho.
Após as recusas iniciais, o piloto acabou por aceder às exigências dos passageiros, e saiu da cabine para provar que não estava bêbado. Mesmo assim, segundo as testemunhas que falaram ao jornal Moscow Times, o piloto não convenceu ninguém: "Não há ninguém na Rússia que não saiba ver quando é que uma pessoa está bêbada", disse uma dos viajantes, Katya Kushner . E o piloto teria os olhos raiados e não estaria muito "estável".
Por fim, a Aeroflot teve que trocar a equipa de pilotos, mesmo após as garantias que Alexander Cheplevsky deu a todos de que não tocaria nos controlos do avião, deixando a pilotagem para os restantes membros da sua equipa.
O avião levantou voo três horas depois. O piloto acabou por fazer testes de alcoolemia que, garante a companhia aérea, deram negativos."
Notas:
Se fizermos as associções Avião=Portugal, Passageiros=Povo Português e Piloto=Sócrates, temos aqui o exemplo de como as coisas se deviam ter passado neste infortunado País. Pena é que a maioria deste Povo é como aquele passageiro que disse: "Ahhh, não é assim um problema tão grande que o piloto esteja embriagado, até porque o avião voa praticamente sozinho."
Ao contrario da Rússia, aqui somos muitos os que não conseguimos ver, quando é que uma pessoa está "bêbada", com os "olhos raiados" e não muito "estável".
Agora percebemos porque é que o "Avião" caiu...
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Pergunta do dia*
Se a sua cada vez maior e mais expressa vontade de se apresentar como candidato à liderança do CDS se concretizar, quem avançará contra Luís Nobre Guedes nas próximas directas do partido, imaginando que Paulo Portas, principal visado pelas suas críticas, não entra na corrida?
____________
* Com direitos de autor vergonhosamente violados.
Querida, mudei a lei!
Cavaco Silva, não faz muito tempo, afirmava que a escrita utilizada nas normas jurídicas é má. Sentenciava, então, que é necessário ter legislação de qualidade, redigida numa linguagem precisa e segura. E, de facto, tem razão. Em Portugal legisla-se mal e em demasia.
O Código de Processo Civil faz lembrar a série “querido mudei a casa”, tal a quantidade de vezes que é remodelado. A nova lei do divórcio, ou muito me engano, ou daqui a 2/3 anos vai ser revista. A legislação laboral é o que se sabe, muda conforme o Governo que exerça funções. As alterações ao Código de Processo Penal – que tinham como escopo principal a celeridade e segurança jurídica – falharam redondamente. E escuso-me a falar da mais variada legislação avulsa, pelas razões evidentes.
Se há legislação que padece da referida má técnica legislativa, é a tributária. Dado que andam ao sabor do Orçamento de Estado (O.E), portanto, todos os anos são sujeitos a alterações, estes preceitos, além de não garantirem a segurança jurídica, propiciam o erro. Do O.E de 2009, entre inúmeras alterações, salta à vista uma: Art. 72ª Do CIRC. Este novo artigo tem como epigrafe “suspensão do regime simplificado em IRC”. Ora, o que é isto de suspensão? Significa que a qualquer altura pode ser retomado o regime anterior? Pois, ao que parece é isso mesmo. Ou seja, nada impede que a meio do ano se decida retomar o regime simplificado – ao invés da contabilidade organizada agora obrigatória. É que o termo “suspensão” pode, ou não, ser inocente. Se o é, muito bem, estamos perante pura incompetência. Admitindo que existiu boa-fé, não desculpa a incompetência. Se o termo foi incluído com má-fé, ainda pior. Estamos perante gente que à primeira oportunidade dá o dito por não dito e, pior, vende gato por lebre.
Apesar de parecer pouco importante (regime simplificado e contabilidade organizada), a verdade é que tem bastante influência na vida das Empresas.
Veremos no que isto dá…
O Código de Processo Civil faz lembrar a série “querido mudei a casa”, tal a quantidade de vezes que é remodelado. A nova lei do divórcio, ou muito me engano, ou daqui a 2/3 anos vai ser revista. A legislação laboral é o que se sabe, muda conforme o Governo que exerça funções. As alterações ao Código de Processo Penal – que tinham como escopo principal a celeridade e segurança jurídica – falharam redondamente. E escuso-me a falar da mais variada legislação avulsa, pelas razões evidentes.
Se há legislação que padece da referida má técnica legislativa, é a tributária. Dado que andam ao sabor do Orçamento de Estado (O.E), portanto, todos os anos são sujeitos a alterações, estes preceitos, além de não garantirem a segurança jurídica, propiciam o erro. Do O.E de 2009, entre inúmeras alterações, salta à vista uma: Art. 72ª Do CIRC. Este novo artigo tem como epigrafe “suspensão do regime simplificado em IRC”. Ora, o que é isto de suspensão? Significa que a qualquer altura pode ser retomado o regime anterior? Pois, ao que parece é isso mesmo. Ou seja, nada impede que a meio do ano se decida retomar o regime simplificado – ao invés da contabilidade organizada agora obrigatória. É que o termo “suspensão” pode, ou não, ser inocente. Se o é, muito bem, estamos perante pura incompetência. Admitindo que existiu boa-fé, não desculpa a incompetência. Se o termo foi incluído com má-fé, ainda pior. Estamos perante gente que à primeira oportunidade dá o dito por não dito e, pior, vende gato por lebre.
Apesar de parecer pouco importante (regime simplificado e contabilidade organizada), a verdade é que tem bastante influência na vida das Empresas.
Veremos no que isto dá…
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Também publicado Aqui!
Caderno
O.E; Legislação;
E continua a imbecilidade....
Via Correio da Manhã:
"Jornalista – O CDS, nesta situação de crise, devia ter alguma preferência de alianças, coligações ou acha que deve fazer o seu caminho sozinho?
Nobre Guedes - Dois pontos. Primeiro. O País deve ter ou não um Governo maioritário. Eu acho absolutamente essencial que tenha um Governo maioritário.
Jornalista – Seja do PS ou do PSD?
Nobre Guedes - Ou coligação. Porque em 24 dos países da União Europeia há coligações. Entendo que deve haver uma maioria de dois partidos. Pode haver uma coligação entre o PS e o PSD, entre o PSD e o CDS ou entre o CDS e o PS. Mas eu acho que é difícil tanto para o PSD como para o CDS fazerem alianças com o PS. Mas o interesse nacional pode exigir. E talvez seja menos difícil se forem os dois a fazerem essa aliança com o PS. Fazerem uma grande maioria."
Isto é demonstrativo da diarreia mental que vai por aquela cabeça... Mas antes concedeu-nos esta pérola. Mas é compreensivel. Todos se lembram do Jacinto Leite Capelo Rego, não?
"Jornalista – Está solidário ou particularmente solidário com o primeiro-ministro neste caso Freeport? Também foi acusado no caso Portucale, dos sobreiros, quando foi ministro do Ambiente.
Nobre Guedes - Estou, estou. Estou solidário com o engenheiro Sócrates porque eu sei o que é sofrer na pele muitas acusações por muitas vezes se dizerem coisas fora do contexto em que conversas ou comentários ocorreram. Eu fui vítima disso durante muito tempo. A indignação é a forma certa de reagir. E nesse aspecto eu não posso deixar de ter solidariedade com uma pessoa que reagiu de uma forma como eu reagiria."
Mas porque é que ele continua a "enterrar-se"? Será porventura Masoquista?
"Jornalista – O CDS, nesta situação de crise, devia ter alguma preferência de alianças, coligações ou acha que deve fazer o seu caminho sozinho?
Nobre Guedes - Dois pontos. Primeiro. O País deve ter ou não um Governo maioritário. Eu acho absolutamente essencial que tenha um Governo maioritário.
Jornalista – Seja do PS ou do PSD?
Nobre Guedes - Ou coligação. Porque em 24 dos países da União Europeia há coligações. Entendo que deve haver uma maioria de dois partidos. Pode haver uma coligação entre o PS e o PSD, entre o PSD e o CDS ou entre o CDS e o PS. Mas eu acho que é difícil tanto para o PSD como para o CDS fazerem alianças com o PS. Mas o interesse nacional pode exigir. E talvez seja menos difícil se forem os dois a fazerem essa aliança com o PS. Fazerem uma grande maioria."
Isto é demonstrativo da diarreia mental que vai por aquela cabeça... Mas antes concedeu-nos esta pérola. Mas é compreensivel. Todos se lembram do Jacinto Leite Capelo Rego, não?
"Jornalista – Está solidário ou particularmente solidário com o primeiro-ministro neste caso Freeport? Também foi acusado no caso Portucale, dos sobreiros, quando foi ministro do Ambiente.
Nobre Guedes - Estou, estou. Estou solidário com o engenheiro Sócrates porque eu sei o que é sofrer na pele muitas acusações por muitas vezes se dizerem coisas fora do contexto em que conversas ou comentários ocorreram. Eu fui vítima disso durante muito tempo. A indignação é a forma certa de reagir. E nesse aspecto eu não posso deixar de ter solidariedade com uma pessoa que reagiu de uma forma como eu reagiria."
Mas porque é que ele continua a "enterrar-se"? Será porventura Masoquista?
Guia de Arquitectura Porto e Norte...1.2
A casa das artes obra ganha num concurso pelo autor, lança o jovem Eduardo na fama. Souto Moura mostra aqui uma nova linguagem, o neoplasticismo critico, linguagem esta que o torna famoso em variadas habitações particulares que se seguem à casa das Artes. O sábio entendimento da linguagem reducionista de mies desenhado sobre uma nova leitura onde materiais tradicionais como a pedra e o tijolo coexistem são aqui bem evidentes. Soutinho também nos anos 80 desenha um edifício camarário onde existem certas alusões ao movimento pós-modernista e ao retorno do decorativismo tão presente nos interiores do edifício.Manuel Correia Fernandes começa o grande empreendimento das cooperativas de aldoar, o edifício da imagem vai ser o primeiro de muitas intervenções feitas por este arquitecto em aldoar ao serviço das cooperativas onde se volta ao desenho da rua/bairro/jardim e se deixa de explorar modelos de urbanismo baseados na carta de Atenas. Um sábio desenho de pormenor assim como um experimentar de novas tipologias em dúplex e sobrepostas são tudo frutos da famosa escola do Porto.
39- Casa das Artes -Porto / art pavillion / E. Souto de Moura 1981-1991
39- Casa das Artes -Porto / art pavillion / E. Souto de Moura 1981-1991
37- Cooperativas de aldoar -Porto / aldoar social housing / Manuel correia Fernandes 1979
Também publicado emhttp://fdeprumo.blogspot.com/
Caderno
Guia de Arquitectura
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
Na sequência do post do Manel...
Já durante a sua campanha, Obama estava rodeado de moçoilas jeitosas!! Esta é Amber Lee Ettinger, a famosa Obama Girl!
Grão a grão...
Primeiro foi a Qimonda a ir ao galheiro. Vamos lá ver se não acontece o mesmo à JP Sá Couto S.A.:
Via Expresso:
Desenvolvido por cientistas indianos no Instituto de Tecnologia de Vellore, no Instituto de Ciência de Bangalore, no Instituto Indiano de Tecnologia de Madras e numa empresa estatal de semi-condutores, este computador terá uma capacidade de dois Gb de memória RAM e ligações sem fios (wireless).
De acordo com a mesma fonte, o projecto está a ser apoiado pelo Governo indiano, no âmbito de um plano para implementar o e-learning em mais de 18 mil liceus e 400 universidades. No entanto, alguns analistas mostram-se céptico relativamente à viabilidade comercial de um computador vendido por 20 dólares e à capacidade do projecto para atrair um parceiro.
Via Expresso:
Nos próximos seis meses, a Índia vai comercializar um computador portátil para as escolas pelo preço de 20 dólares, revela o jornal "Financial Times", na sua edição de hoje. O protótipo do portátil Sakshat será apresentado, amanhã, num evento sobre a Missão Nacional para a Educação, em Tirupati, no Estado indiano de Andhra Pradesh.
Desenvolvido por cientistas indianos no Instituto de Tecnologia de Vellore, no Instituto de Ciência de Bangalore, no Instituto Indiano de Tecnologia de Madras e numa empresa estatal de semi-condutores, este computador terá uma capacidade de dois Gb de memória RAM e ligações sem fios (wireless).
De acordo com a mesma fonte, o projecto está a ser apoiado pelo Governo indiano, no âmbito de um plano para implementar o e-learning em mais de 18 mil liceus e 400 universidades. No entanto, alguns analistas mostram-se céptico relativamente à viabilidade comercial de um computador vendido por 20 dólares e à capacidade do projecto para atrair um parceiro.
Vendido por 20 dólares, o Sakshat poderá destronar o Magalhães, gratuito apenas para os alunos do primeiro escalão da acção social e vendido por 20 euros aos alunos do segundo escalão, ou por 50 euros aos restantes alunos. Na rede comercial, o seu preço mínimo é de 200 euros.
De "burro" para "cavalo"...
Via Joaquim, do Portugal Contemporâneo:
"Alejandra Campoverdi é uma profissional e trabalha na Casa Branca. Depois do escândalo Lewinsky, a nova administração não quer nada com amadoras..."
Agora se houver algum "caso" com esta, que ninguém venha dizer que foi tudo mentira ou cabála montada, sob pena de o considerarem como "leitinho".
"Alejandra Campoverdi é uma profissional e trabalha na Casa Branca. Depois do escândalo Lewinsky, a nova administração não quer nada com amadoras..."
Agora se houver algum "caso" com esta, que ninguém venha dizer que foi tudo mentira ou cabála montada, sob pena de o considerarem como "leitinho".
domingo, 1 de fevereiro de 2009
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