quinta-feira, 13 de março de 2008
"Não, não cooperamos com terroristas..."
Os guerrilheiros movem-se com o apoio das autoridades locais e usam o território para se abastecerem ou traficarem, além de lá montarem bases. (...)
Os rebeldes colombianos instalaram-se em bases no país vizinho, usando a fronteira como querem, para se abastecerem ou traficarem droga, ou para atacarem e regressar às suas bases, de acordo com o guerrilheiro que já não o é. "Toda a zona fronteiriça é segura do lado equatoriano", diz Miguel, que foi quadro médio do grupo e conhece o terreno.
"Fizemos os nossos acampamentos em fazendas a abastecemo-nos nas comunidades. Os altos comandos militares apoiam-nos com logística, armas, capas e uniformes", declarou o arrependido, que foi membro da segurança de Raúl Reyes, o segundo comandante das FARC, morto num raide colombiano há quase duas semanas contra uma dessas bases.(...)
O jornal escreve ainda que teve acesso ao conteúdo dos computadores de Reyes, confiscados durante o raide, que mostram as relações políticas entre os rebeldes e Quito ao "mais alto nível".
Um dos documentos, um correio electrónico onde o chefe das FARC, Manuel Marulanda, diz estar de acordo com uma "ajuda" aos "amigos equatorianos" de 100 mil dólares, "sugere" que a guerrilha apoiou economicamente a campanha de Rafael Correa na presidencial de 2006.
in Publico
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