quinta-feira, 27 de março de 2008

O gene canhoto

«Se aceitarmos que para manter um casamento, basta a vontade de um, estamos a violar o mais elementar dos direitos humanos, a liberdade individual de cada um e de cada uma, consagrada na Constituição da República».
Helena Pinto, sobre a alteração da lei do divórcio

A título de exemplo, e porque a mim o liberalismo não é um gene canhoto, eu sugeria mais duas formulações para esta afirmação, com a qual, em tese, até posso concordar (e voltarei a isso mais tarde):

Se aceitarmos que para manter um contrato de trabalho, basta a vontade de um, estamos a violar o mais elementar dos direitos humanos, a liberdade individual de cada um e de cada uma, consagrada na Constituição da República.

Se aceitarmos que para manter um arrendamento, basta a vontade de um, estamos a violar o mais elementar dos direitos humanos, a liberdade individual de cada um e de cada uma, consagrada na Constituição da República.

Porque se, afinal, do que falamos é de liberdade contratual esta, quando nasce, é para todos!

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